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Aécio Neves abandonou a disputa presidencial, gerou perplexidade em alguns e deixou uma parte fundamental do eleitorado na orfandade. Para alguns, favoreceu o caráter plebiscitário que Lula queria para a eleição e, com a sua saída, acabou garantindo três pontos a mais à Dilma, nas preferências do eleitorado.

As pessoas continuam a indagar se a decisão é definitiva e se Serra, nas águas de março, concluirá que será empreitada arriscada abandonar o Governo de São Paulo e perder o controle sobre os dois mais relevantes orçamento da União, e, por aí, desistir da sua candidatura, pois, ao enfrentar situação adversa em 2002, não vai querer repetir a dose. E, aí, para quem não é lulista e, particularmente, dilmista, como irão ficar tais órfãos?

Muitos acreditam que Aécio, mesmo diante do fato de que seria difícil enfrentar um desafio assim “em cima do laço”, de, numa possível desistência de Serra, aceitar o desafio e, por fim, seria o candidato das oposições. Será? Diante da urgência do pleito, das alianças já montadas e dos tempos de televisão já quase estabelecidos, Aécio assumirá tal disputa?

Será que Aécio, mesmo arrostando todas essas dificuldades, raciocinará que, saindo Senador e Dilma ganhando, valerá à pena a ele, aguardar até 2014 e, numa disputa dificílima, enfrentar o velho “Lula de guerra”, com todo o queremismo que deverá ser alimentado nos quatro anos de Dilma e, corajosamente, enfrentar o mito e seu discurso, mais que convincente, aos bolsa-família da vida?

O que vai acontecer a Ciro Gomes, agora enfrentando dez pontos de desvantagens em relação à Dilma, e, considerando que o presidente de seu partido, o Governador Eduardo Campos, de Pernambuco, já faz uma espécie de desembarque da candidatura Ciro, quando disse que, em março, de comum acordo com Lula, irá, juntamente com Ciro, definir o caminho de seu partido, o PSB!

Pelo andar da carruagem, as coisas não vão bem para quem não quer a continuidade, para quem não quer ver o PT, sem lula, no poder e, para quem acha que a alternância do poder é uma das boas coisas do processo democrático.

Não se sabe qual o desdobramento de tudo isto e, se, com a desistência possível de Ciro, agora ou em março, a frágil Marina Silva, “sem eira e nem beira”, se transforme no grande ícone da ética, da decência e da esperança para os brasileiros. Ou estará o Brasil e estarão os brasileiros marcados para viver mais 8 ou doze anos do petismo ou do lulismo descaracterizado, pois Dilma, não tem a leveza e nem a esperteza de Lula?

E COPENHAGUE, FOI MESMO PARA O BREJO?

Após tantas expectativas, a conferência sobre o clima foi uma grande frustração e um grande desencanto. Não saiu um acordo, nem um compromisso e nem metas específicas sobre o que fazer para que não haja tanta destruição do meio ambiente e nem que o clima venha atingir mais dois graus acima dos níveis atuais, levando ao desespero, pela elevação do nível das águas dos mares, várias populações que moram em tantas ilhas ou a beira mar, em vários países.

Lamentavelmente, como já havia sido anunciado previamente, Estados Unidos e China, foram responsáveis por esse “Universo em Desencanto” onde 194 países não aceitaram a decisão dos dois países que mais poluem – EUA e China – mas que, infelizmente, será a decisão que irá prevalecer. O que fazer? Que cada um faça o que lhe cabe  e que cada um boicote os produtos que vem dos Estados Unidos e da china, porquanto são os dois que estão sacando contra o presente das atuais gerações e contra o futuro das novas gerações.