CRISE: MEDIDAS E MAIS MEDIDAS.

A Inglaterra, com um déficit fiscal de 11,1% em relação ao PIB, começou a adotar uma política de contenção de gastos, com o congelamento de contratações, redução do gasto público e outras medidas de austeridade.

A Alemanha anuncia que, além das medidas relacionadas ao mercado financeiro, deve apresentar o seu plano de contenção de gastos ou de austeridade fiscal.

A Espanha, além do plano de austeridade que reduziu até programas sociais, tipo o cheque bebê, as pensões e aposentadorias, a redução de salários dos servidores civis, entre outros, agora estende a atuação a diminuição do risco de crise no setor bancário garantindo socorro a bancos espanhóis.

Portugal já definiu um programa de contenção de gastos, mas com ênfase maior na elevação de vários produtos.

Agora, a própria Itália, adota o seu programa de contenção de gastos, com a garantia de não ocupação de vagas no setor público, de aumento de mais seis meses de trabalho para efeito de aposentadoria, além de cortes adicionais em programas sociais do governo.

Como se isto não bastasse, para que se busque um processo de consistência ao programa de enfrentamento da crise, é preciso não permitir que se se esvazie o Banco Central Europeu, enfraqueça-se o euro e ponha-se em risco a União Européia.
Esse é um quadro que gera temores sobre o que pode ocorrer na economia mundial, porquanto se o Japão patina em termos de crescimento, os estados unidos começam uma recuperação, embora lenta, mas, o que ocorre com a Europa, provavelmente, adia o prazo de recuperação da economia mundial.