“MARINA MORENA VOCÊ SE PINTOU”.
Marina tem se mostrado ousada, direta e crítica. Nada fica sem resposta. Apesar da aparência de fragilidade, a candidata do PV tem feito críticas, as mais severas, não apenas ao Governo Lula, mas aos dois outros candidatos diante das proposições apresentadas, de forma ainda preliminar, como o seu comentário sobre “consensos ocos” e “proposições de circunstâncias” e não de idéias programáticas com objetividade e convencimento da sua viabilidade.
Agora mesmo, questionada se era ou não de esquerda – nesse país onde todo mundo é de esquerda -, tem dito, sem titubear, que não é de esquerda, que não é um conceito sério sobre as atitudes políticas dos agentes da sociedade e rebate dizendo que “ninguém pergunta ao Lula se ele é de esquerda”. E completa dizendo que o que vale é o compromisso com o respeito à dignidade do cidadão e o respaldo às suas legítimas aspirações.
Há poucos dias, fez críticas severas ao processo de aparelhamento do estado, ocorrido tanto neste governo como no governo Fernando Henrique. Aliás, tal crítica foi rebatida, de forma grosseira, pelo Líder do Governo na Câmara, Cândido Vacarezza! Diante das críticas do Bispo do Acre, de que ela era frágil e não estaria preparada para exercer a Presidência da República, de maneira equilibrada, mas dura, deu uma resposta, inclusive com uma comparação bíblica do confronto de David contra Golias, mostrando que tendo enfrentado tantas vicissitudes e tantos desafios na vida e sido protagonista de uma luta importante como é a luta em favor do meio ambiente, não a levaria a se sentir tão frágil, desprotegida e incapaz de enfrentar o desafio de conduzir os destinos do país.
Sobre a distribuição dos royalties do pré-sal, defende a distribuição mais justa pelas unidades da federação e os municípios bem como orientação de parte dos recursos para a Previdência Social. Até sobre a recente dissidência no PV, com uma ruptura por parte de um grupo bem como sobre o que ocorreu no lançamento da campanha de Fernando Gabeira ao governo do Rio, quando ela foi “escondida”, encara como natural as divergências e anota que faz parte do processo político.
Finalmente, não se intimida com o fato de começar já a apanhar, quando hoje os jornais estampam que ela votou pelo fim do fator previdenciário e, no caso do projeto ficha limpa, aceitou a emenda de Dornelles. Ela atribui tais votos a interpretação que foi dada à emenda de Dornelles, até por conceituados juristas, quando demonstravam que a mudança redacional não alteraria o objetivo do projeto. Quanto ao fator previdenciário, não é favorável ao seu fim, mas era favorável ao aumento de 7,7% aos aposentados.
No mais, Marina diz que o que interessa é discutir o crescimento com inclusão social e sustentabilidade e dar um fim ao crescimento à base do aumento do carbono.
PARA PROVOCAR OS CANDIDATOS!