NÃO PERMITAM, OS BRASILEIROS, QUE SE FRUSTREM AS ESPERANÇAS!
Lula disse, para alguns aliados, que o governo fez besteira ao lidar com as manifestações populares! Parece que Lula também sugeriu a Dilma que estaria na hora de mudar o perfil do grupo que formula e executa a política econômica. Aliás, Lula continua dando as cartas e, embora muitos façam muitas restrições a sua forma de se conduzir, ele ainda parece ser a pessoa mais lúcida do PT! Na verdade, ele estava e está certo!
O fato singular é que, nos últimos dias, ao lado da demonstração de insatisfação da população com as instituições e com o estado de coisas que enfrenta o País, de forma singular, parece que uma série de decisões tomadas estariam a indicar que se abrem novas perspectivas para o desenvolvimento e transformação do país. O quadro, embora caótica, parece que começa a apresentar sintomas de algo de bom pode estar por ocorrer!
Desde a aprovação da MP dos Portos, que deverá abrir perspectivas, deveras alvissareiras, de que irá o país se colocar mais competitivamente no que respeito as suas trocas externas, até as últimas decisões relativas as respostas as manifestações, tudo leva a crer que vive o país momentos de esperança e de otimismo. Isto vem desde as simbólicas reduções ou anulações dos aumentos das passagens de ônibus até as recentes decisões estabelecidas pelo Congresso Nacional, o País parece ter entrado em um ciclo virtuoso!
O Congresso rejeitou a PEC 37 e deverá rejeitar a PEC 30, duas violências contra as instituições do Brasil. A aprovação de proposta que transforma crimes de corrupção em crimes hediondos, além da aprovação dos novos critérios de distribuição do FPE, bem como a nova fórmula de utilização dos royalties do petróleo que cabem a União, são acenos de um novo tempo.
Por outro lado, a tentativa da União de propor uma reforma política, mesmo cometendo um equívoco relacionado a fazer a legitimização da proposta via plebiscito quando, na verdade, o instrumento mais adequado e viável é o referendum, poderá encontrar guarida na proporção em que, sendo ammpla, possa ser negociada com o Congresso, desde que não afete a sobrevivência dos pequenos partidos — cláusula de barreira — e, talvez, a questão relacionada as coligações.
Mas, pelo que se sente, o clima favorece que se venha a aprovar o voto facultativo, o fim de coligações proporcionais, a não aceitação de suplentes de senador sem voto, os vices eleitos pelo voto direto; o voto distrital misto, o financiamento público de campanha, além de um controle maior das pesquisas e uma possíbilidade do candidato avulso, para reduzir o controle ditatorial de dirigentes partidários ou os chamados pseudo-donos das legendas, são alguns dos pontos cruciais da possível reforma politica.
Mas, o que se deve sugerir aos poderes da República é que, as conquistas ocorridas até agora, não devam ser objeto de revisão por parte do Executivo, do Judiciário e do Legislativo. Por exemplo, não se pode aceitar que o Executivo resolva rever a decisão da Câmara dos Deputados a respeito da distribuição dos royalties do petróleo. Isto porque, representaria uma violência e um desrespeito aquilo que o povo definiu que deve ser sua prioridade. O que fez o relator da matéria, deputado André Figueirêdo, aquilo que a sociedade quer, precisa e exige!
Mudar, via decisão do Senado ou veto da Presidente aquilo que o Plenário da Câmara decidiu, é uma agressão que o povo brasileiro não vai aceitar.
Portanto, é bom que o Executivo entenda que, neste momento, não valerá à pena, violentar o sentimento e a prioridade que o povo estabeleceu com argumentos tristes e imprecisos como os que foram externados pelo Lider do Governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia, do Pt de São Paulo.
Portanto, a hora é de ir agregando sentimentos e expectativas de caráter mais otimista a esse país que, nos últimos anos, foi sempre marcado por frustrações e desencantos.
É hora de ver a coisas acontecerem e de reverter situações de pessimismo como é o caso da área econômica, onde nada foi feito para promover uma inflexão da história do desempenho da atividade produtiva do País.
Será que Lula, para quem os seus adversários comentam, a boca pequena, que está em estado de desconforto em termos de sua saúde, terá a grandeza de esquecer os seus sonhos de poder e de seu partido e ajudar a rever esse quadro de destrambelhamento por que passa o País?
É bem possível que sim pois, é melhor agir com grandeza de estadista agora, do que assistir o desmoronamento de sua imagem a partir de sua omissão diante da incompetência de seus seguidores!
PARA PROVOCAR OS CANDIDATOS!