SERÁ O INICIO DE UMA REVOLUÇÃO DA CIDADANIA?
Mesmo que não se pretenda dar uma dimensão de algo mais sério e relevante para o Paí que foram as manifestações de rua. Talvez uma reflexão mais aprofundada poderia conduzir a conclusão que ora se inicia um verdadeiro processo que esse cenarista qualifica de revolução da cidadania.
Ou seja, uma explosão de sentimentos difusos, sem liderança, sem condutores, sem agenda e, acima de tudo, rejeitando o patrocínio de centrais sindicais e de partidos políticos, deveria merecer uma reflexão critica de imtelectuais, de políticos e da própria mídia. Ou seja, o que estaria por detrás de tais manifestações que poderia ser não apenas a exacerbação de uma insatisfação acumulada de uma classe média? Ou um segmento da sociedade que rejeita a forma como as coisas são conduzidas no País e que mostra a insatisfação com uma classe política onde inexiste a ética do compromisso e da responsabilidade e com um governo, manifestamente, incapaz de responder aos mínimos desafios que lhe são colocados?
Qualquer dessas opções pode sinalizar para essa verdadeira civilização da cidadania.
O que parece mostrar o que se viu nas ruas, foi uma espécie de cansaço da populaçao com a mesmice, a conversa mole, a esperteza barata e o cinismo desproposital das nossas elites e dos nossos representantes.
E, acima de tudo, a frustração e o desencanto com um pais que teria tudo para dar certo e as suas elites teimam em comprometer as possibilidades de expansão e de crescimento desta mesma nação.
Diante das limitações desse cenarista, acometido por resfriado que teima em não ceder os seus desagradáveis efeitos, os comentários de hoje ficam incompletos esperando que o amanhã será um novo dia e permitirá corrigir as bobagens ditas hoje!
O certo é que, a revolução da cidadania ocorre quando o povo rejeita a ditadura das aspirações, dos sonhos e dos objetivos, ditados ou pelo governo de plantão ou pela ideologia corrente ou por um partido majoritario.
Na verdade, a populaçao quer definir os seus caminhos, buscar as suas alternativas, atender, segundo os seus ditames, os seus anseios e não se sentir conduzidos por quem quer que seja!
O novo caminho que busca essa nova sociedade é diferentemente que pensam políticos, partidos,sindicatos e,até,entidades que, no passado, respondiam as aspirações dessa mesma sociedade, como eram a CNBB, a UNE, a OAB, a ABI, entre outras, é algo que ainda não foi decodificado pelas elites do País.
Diante das limitações desse cenarista, acometido por resfriado que teima em não ceder os seus desagradáveis efeitos, os comentários de hoje ficam incompletos esperando que o amanhã será um novo dia e permitirá
corrigir as bobagens ditas hoje!
E vai sem correção e sem revisão numa licença que só o cansaço e o torpor dessa gripe violenta, poderia permitir. Desculpem, todos!
PARA PROVOCAR OS CANDIDATOS!