A TRÉGUA NA CRISE E NA CAMPANHA ELEITORAL!

 

O Congresso já concluiu que o chamado esforço concentrado para a antevéspera da estréia do Brasil na Copa do Mundo de Futebol, não vai ser possível nem viável. Não só porque todas as atenções e preocupações estão voltadas para o evento bem como os esforços dos governos é para que o evento não enfrente tropeços, dificuldades e impasses derivados de sua inação ou omissão ou incompetência! De incompetência, de gestão pobre e limitado e de erros de planejamento e orçamento, bastam aqueles cometidos em relação às obras de mobilidade urbana, de construção das arenas e da própria estruturação do sistema de segurança para o evento.

Também, a prejudicar o andamento normal da agenda do País, as negociações que antecedem às convenções partidárias, são muito intensas durante esse mês de Junho, adentrando até meados de Julho.

Assim o pais do futebol, deve dar uma trégua em tudo, ficando, talvez, residualmente, restrito só as manifestações de rua que estarão fazendo algum barulho, porém sem maiores consequências. Isto porque a repressão a ser imposta pelas autoridades constituídas será impiedosa e contará com respaldo e apoio populares, vez que a prévia de greves recentes , notadamente nos transportes públicos, na polícia, nos serviços de educação e saúde, aliadas as atitudes de vandalismo e depredações por parte de alguns grupos, levaram a muita indignação por parte das populações , em face dos transtornos a elas causados.

Sendo assim, diante do grande efetivo policial ostensivo, aliado a presença das Forças Armadas nos principais espaços públicos, essas duas circunstancias tenderão a promover uma forçada trégua por parte de grupos que verão tolhidas, naturalmente, as suas movimentações.

Para demonstrar que a população não se sente nada confortável com manifestações abusivas, predatórias e marcadas por atos de destruição e vandalismo, a atitude de algumas governadores como, por exemplo, o de São Paulo, prometendo agir com rigor para garantir, a qualquer custo, a ordem pública, demonstra que assim pretendem proceder,   embasados em pesquisas de opinião que revelam que o povo quer que as autoridades constituídas façam respeitar o seu direito de ir e vir, sem os transtornos que as manifestações de rua tem criado.

Assim, pelo que se pode sentir e pelo que é possível antecipar, o País terá um evento sem maiores problemas, claro que com a ajuda dos puxadinhos, das obras provisórias, das improvisações e dos pedidos de desculpas pelos transtornos!

Vai ser uma chance de uma espécie de catarse para uma população que vai botar toda a sua fé, toda a sua confiança e toda a sua esperança na sua grande paixão,  que é o futebol.

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