SÓ PROBLEMAS, DESAFIOS E IMPASSES!
Papai Noel ou Papai do Céu ou cansou, ou enfastiou ou simplesmente “jogou a toalha” diante de um país que teima em não aproveitar as oportunidades e não ter o “timing” necessário de montar o cavalo que passa selado a sua frente. Está vivendo o povo brasileiros dias angustiantes porquanto não se sabe para onde vai, nem como vai e o que vai acontecer ao escolher qualquer hipótese de ação ou de equação de suas dificuldades!
São tantos os problemas, os desafios e os impasses que vai ser difícil encontrar engenho e arte para enfrentá-los. Seria da maior valia poder agendar, com prazos respeitados e cronogramas confiáveis, o que fazer, por onde começar e que meios utilizar para tanto. Será que a questão mais urgente e premente é escolher o Ministro da Fazenda objetivando acalmar o mercado, abrir perspectivas no sentido de restaurar a confiança dos agentes econômicos e definir os passos ou a estratégia de reorganização da economia nacional?
Mas, quem, com credibilidade e respeito junto à comunidade nacional e internacional, aceita tão árdua missão sem a garantia de que terá os necessários graus de liberdade para a condução da política econômica diante de uma Presidente centralizadora, intervencionista e, até mesmo, grosseira no relacionamento? Os nomes postos na mídia são ótimos mas parece que, um a um, irão desistindo do convite para enfrentar tamanho desafio.
Ademais, um ministro da Fazenda que não tenha um Banco Central afinado no projeto de política econômica e na estratégia de sua condução, enfrentará já sérios desafios. Se aliar-se à isso os possíveis constrangimentos que a Presidente poderá causar-lhe, então o “turn over” de condutores da economia será maior do que de técnicos do Brasileirão!
Assim, o primeiro desafio a vencer nesse Rosário de problemas que enfrenta o Brasil é essa escolha porquanto diante de atitudes como do atual governo de interferir em relatórios técnicos –como no caso dos cálculos do desemprego pelo IBGE; na análise dos dados de redução da miséria pelo IPEA e a dados de desmatamento — e na alteração de critério sobre déficit fiscal como mandado ao Congresso, agora, mostra as dificuldades a serem enfrentadas pelo novo Ministro da Fazenda!
Alvíssaras! Ao ser anunciadas as escolhas de Joaquim Levy para Ministro da Fazenda e Nelson Barbosa para Ministro do Planejamento, mesmo com o temperamento da Presidente, o núcleo duro se estrutura com o burocrata Tombini no Banco Central e um mercado e uma mídia profundamento atentos às atitudes que tomarem os petistas e a própria Presidente Dilma que possam cercear a liberdade dos gestores da política economica.
Os brasileiros então poderão ter um fim de semana mais tranquilos e com expectativas mais favoráveis em relação ao futuro mais imediato, caso as possíveis indicações venham a ser confirmadas. Isto porque, num jogo político previsível e sem muita possibilidade de sucesso, os Mercadantes da vida, propõem esperar a votação do superávit fiscal nesta semana para confirmar os nomes!
Aliás, diga-se de passagem que, Levy, além de ter que conviver com o padrão Dilma de governar, enfrentará a ciumeira de Mercadante — eterno candidato a Ministro da Fazenda — e das viúvas de Mantega com quem Levy teve alguns arranca-rabos no passado!
PARA PROVOCAR OS CANDIDATOS!