É PARA DESESTIMULAR QUALQUER CRISTÃO!
Os brasileiros buscam recuperar a esperança em dias melhores e a confiança de que os homens públicos e os governos não venham a fazer o povo de “besta”, como se acostumaram a fazê-lo, nos últimos anos.
Quando o cenarista, diante da escolha da equipe econômica, da estruturação de uma oposição competente e responsável, da atitude republicana da mídia e do efeito mobilizador, fiscalizador e denunciador das redes sociais, acreditou que, ainda, apesar dos pesares, as coisas positivas poderiam vir a acontecer, não representava ou um otimismo exagerado ou uma ingenuidade inaceitável para a experiência vivêncial do autor deste site.
Isto porque, a vergonhosa aprovação da maquiagem da LDO e da agressão cometida contra a Lei de Responsabilidade Fiscal, além de, nas caladas da noite, apresentar-se uma medida provisória autorizando o aporte de 30 bilhões do Tesouro Nacional para capitalizar o BNDES, além de firulas contábeis, todas essas medidas na contramão do que propõe o novo Ministro da Fazenda, especialmente em termos de austeridade e transparência, o otimismo arrefece um pouco e acaba estimulando os realistas a achar que o Brasil não tem jeito mesmo!
Mas, para que não se fique só nas notícias pessimistas, a chamada “Operação Mãos Limpas” tupiniquim, ao aumentar o enrosco de partidos, de políticos e a revelação de novas fontes de expropriações, negociatas e corrupções, a olhos vistos, em outros segmentos de atuação do governo — Eletrobrás, Infraero, obras rodoviárias, ferroviárias, aeroviárias, portuárias e de mobilidade urbana ou de infraestrutura do Nordeste — onde já foram levantadas suspeições e insinuados casos patentes de desvios de conduta, mostra, por outro lado, que a sociedade brasileira está vendo respondida e, até mesmo, respeitada, a sua indignação!
Se assim ocorre, embora os parlamentares saintes tenham sido, segundo o Senador Aécio Neves, “comprados” por 748 mil reais de emendas liberadas para aprovar a violência cometida contra a Lei de Responsabilidade Fiscal, a expectativa é a de que um novo tempo surja no horizonte para que se observe um comportamento menos vergonhoso dos integrantes do Parlamento Nacional.
Ao lado de medidas mais alvissareiras há uma tendência de uma alteração na política externa brasileira, diante do desastroso desempenho da Balança Comercial, a quase quebra dos dois principais compradores latinos — Argentina e Venezuela — além da redução das encomendas e compras chinesas e européias e , é claro, a quase falência da experiência do famigerado Mercosul. Aliás, só o complexo de macaquitos explica essa opção preferencial pela Argentina, sempre quebrada e institucionalmente confusa.
Dessa forma, a reaproximação possível com os Estados Unidos parece estar em marcha, demonstrando que, talvez, quem sabe, o Itamaraty abandone o bolivarianismo e o terceiromundismo que dominou suas ações nos últimos anos e assuma o pragmatismo responsável e a visão perspectiva é prospectiva das melhores possibilidades comerciais brasileiras.
Adicionalmente, os novos governadores de estados, manter-se-ão embuidos do compromisso de respeitar, intransigentemente, a Lei de Responsabilidade Fiscal, mas cobrarão, pelo menos, três coisas do Governo Central. A primeira é que o mesmo apóie a decisão do Congresso de rever os índices de correção da dívida de estados e municípios que hoje estão a quase inviabilizar o cumprimento da própria Lei de Responsabilidade Fiscal pelos referidos entes federativos.Em segundo, que venha a ser aprovada a ressureição da CPMF, além da CIDE, dois instrumentos que equacionam, em parte, o problema de financiamento da saúde pública e de realização dos investimentos de infra-estrutura, notadamente os relativos a ferrovias, rodovias e obras de mobilidade urbana. O terceiro, é que, se porventura o Governo Federal pretender discutir a inapropriadamente chamada “guerra fiscal”, que se coloque, em seu lugar, a aprovação da reforma do ICMS e um programa especial de apoio às obras de infra estrutura das regiões menos favorecidas.
É claro que, diante de tantos vícios de comportamento e de atitudes, conservar a esperança de que os chamados fatores virtuais virão a se sobrepor a tais posturas delituosas, frutos, até agora, da impunidade que domina a cena brasileira, é ato de fé e da crença de que Deus é, de fato, brasileiro!
Isto porque, agora mesmo o Prefeito de São Paulo propõe a concessão de bolsa-família pa cerca de 50 mil imigrantes vindos de países pobre da América Central e da África, numa demonstração de que, mesmo em crise e enfrentando enormes dificuldades, o Brasil deverá assumir essa responsabilidade humanitária! É patético!
PARA PROVOCAR OS CANDIDATOS!