ATÉ QUANDO A BARBÁRIE PROSPERARÁ?

O atentado de Paris chocou todo o mundo, pela covardia, pela frieza e pela violência praticada contra quem apenas cumpria o seu papel civilizatório e democrático de combater a brutalidade dos excessos quer religiosos, quer ideológicos, quer das políticas de governo praticadas  mundo afora. Aliás foi a sátira e a ironia quem, no Iluminismo, ajudou a combater os excessos de uma igreja católica perdida nos desvão do obscurantismo.

O gesto brutal não foi apenas contra a liberdade de imprensa. Foi, acima de tudo, contra as liberdades democráticas ou, melhor dizendo, contra a própria democracia. E, como ficará a França  e toda a Europa, a partir de agora? Como encarar um muçulmano ou um islamita ou um dito mero seguidor do Profeta Maomé se, em seu nome, são cometidas tamanhas atrocidades? Como não viver atemorizado diante de um cidadão oriundo do mundo árabe se, três franceses, filhos de argelinos, esquecem todos os valores aprendidos na pátria do Liberté. Fraternité e Egalité e ceifam vidas inocentes? Quem sabe o que poderá ocorrer no metrô, na Tour Eiffel, no Louvre, na Sorbonne ou na Catedral de Notre Dame nos próximos dias, com tantos terroristas ou aprendizes de terroristas espalhados mundo afora?

E o temor ainda é maior quando se toma conhecimento de que muitos ocidentais, jovens rebeldes sem causa, resolvem aderir à causa islâmica e se inscrevem nos exércitos rebeldes para serem terroristas, homens-bomba ou mensageiros do mal, sem que nada se possa fazer para deter tais movimentos a não ser a atitude desesperada de um pai herói, por exemplo, que fez todos os esforços, correu todos os riscos e até enfrentou prisão e tortura, para resgatar o filho das mãos das escolas do terror!

E o mundo assiste a tudo isto pois se antes era talvez só a Al-Qaeda, o Talibã, o Ansar al Islam e os Tigres de Libertação do Tâmil Eelam, juntam-se, hoje,  ao Jihard e ao estado islâmico, além do sanguinário grupo terrorista nigeriano Boko Haram ou os talibãs do Afeganistão que assassinaram, faz apenas um mês, cerca de 140 estudantes, islamitas em nome de Alá para impor ao mundo os seus valores, os seus princípios e as regras do Corão.

Regras, princípios e valores   interpretados  segundo a formação de cada um dos membros do maometismo, prevalecendo hoje em dia, aqueles que vinculam o islamismo ao papel de reintroduzir não apenas um novo anti-semitismo mas combater, na base do olho por olho, dente por dente, todos os que ses colocam contrários a qualquer das suas incursões.

E, diante do crescimento do islamismo no mundo e da maior velocidade de incremento demográfico de suas populações em relação aos outros povos, como enfrentar tal chaga social sem gerar preconceitos e discriminações muitas vezes injustas e injustificáveis contra o islamismo? Porem, a pergunta que se coloca é como distinguir o cidadão que professa a religião maometana e respeita todos os valores do humanismo e da vida em comunidade, aceitando as diferenças e opções de toda ordem, como é da práxis democrática  daquele que só antever um mundo melhor se destruirbaqueles apenas por que são diferentes?

A imigração para a Europa ficará, por certo,  cada vez mais difícil e, todo estrangeiro será visto, com desconfiança, a partir de agora. Os órgãos de repressão serão cada vez mais duros e, ao serem melhor aparelhados, criarão constrangimentos de toda ordem, não apenas para os oriundos do mundo árabe mas para todos que professem o islamismo.

A integração internacional  de órgãos de combate ao terror far-se-á de maneira mais intensa a partir de agora e, provavelmente, fazendo uso de medidas drásticas, a serem questionados pelas entidades de defesa dos direitos humanos. Estas mostrarão a sua indignação e o seu protesto diante da caça impiedosa não apenas aos imigrantes mas ao combate a onda de adesão de jovens europeus ou ocidentais que hoje se inscrevem em grupos de milícias terroristas.

A troca de informações entre os órgãos de segurança e combate ao terror no mundo, o monitoramento de todos aqueles que já foram presos ou, até mesmo indiciados por vinculações diretas e indiretas com o terror,  além de maneiras mais duras e ameaças mais agressivas aos movimentos terroristas, serão a tônica dos novos tempos.

Lamentavelmente, o que se pode pedir é que as autoridades sejam extremamente enérgicas com esses alucinados e que Deus é Alá nos protejam!

 

 

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