NATAL SEM PERU E UM PAPAI NOEL TRISTE (OU 2015, UM ANO PARA ESQUECER)!

O que alguém poderia desejar a outrém nesse Natal e Ano Novo? Saúde e paz pois o resto a gente poderia fazer mas, não faz, porque tem uma pedra no meio do caminho que é o governo que, além de não fazer, não deixa fazer! Por outro lado, a sociedade civil brasileira, parece que se  mostrou incapaz de  definir o que quer, para onde vai e com quem vai! Na verdade, o ano que termina, de triste memória, foi de sobressaltos, de frustrações e de desenganos. Nada do que se prometeu ou do que, ingenuamente se esperou, aconteceu!

Pelo contrário! Se antes se dizia que o que viria seria, não uma crise, mas sim uma simples marolinha, num otimismo inaceitável e irresponsável, o que ocorreu, de fato, foi que a coisa foi num crescendo de dificuldades, agregada e somada as incompetências e leviandades de governo, que foi se ampliando, de tal forma, que o quadro de dificuldades a que chegou o país, transformou-se em, uma paisagem desoladora!

E a pergunta que não quer calar é: e o País, para onde vai? O que esperar dessa epopéia de triste memória? A Presidente foi um blefe inventado por Lula pois que, querendo se ver livre dos condestáveis em seu redor  e das amarras que o partido lhe impunha, resolveu aprontar, criando um poste e o revestindo de uma aura de competência gerencial, com o único propósito de pavimentar o seu caminho, de volta, em  2014! E, segundo o seu sonho, seria uma volta triunfal pois sabia ele que Dilma iria produzir o desastre que consumou e ele, voltaria nos braços do povo, para recompor tudo e retomar o caminho do crescimento! Lula tinha convicção da incompetência de Dilma para gerir os negócios de estado e, mais ainda, da sua inabilidade e despreparo para esgrimir conflitos de interesses e tensões políticas e a total carência de talento para transigir, negociar e compor, qualidades e atributos  que a política exige e requer!

Ela era a proposta ideal para um sonho que Lula acreditava possível mas que, fugindo ao “script”, transformou-se em um pesadelo para ele e, pior ainda, para o País! Assim,  o teatro armado não se conduziu como o pensado e o desejado. Aliás, fez-se em parte, notadamente na parte negativa, pois Dilma obrou o pior dos governos que o Brasil já assistiu e, sendo ela incapaz de avaliar o quadro de crise em que a nação mergulhara, continuou com as mesmas idéias equivocadas e os mesmos desastrados e incompententes auxiliares que levaram ao quase caos que se instaurou! O lado do sonho de Lula de voltar ao poder em 2014, os amigos do poder e as mariposas em torno de Dilma, frustraram-no!

E, cá estão os brasileiros, vivendo os seus pesadelos de mais de 1,5 milhão de trabalhadores com carteira assinada desempregados; diante de uma inflação de dois dígitos que se mostra mais impiedosa para com os mais pobres; de uma recessão que destrói pequenas empresas e, com elas,  os sonhos de empreendedores que acreditaram no país e nas suas instituições e, o fim do respeito internacional, daqueles que apostaram as suas fichas numa Nação que parecia saber aproveitar as suas enormes possibilidades! E, para espanto de muitos ou, talvez de todos, frustrou a todos e tudo!

E o resumo da ópera é esse ar de cansaço, de frustração e de desencanto dos que acreditavam no milagre brasileiro e que apostaram no sonho de que aqui se construía aquilo que seria a quinta potência e que se estava montando as bases da primeira civilização dos trópicos! Lamentavelmente o cenarista não tem nada a propor, nada a sugerir e nada a celebrar pois esse não é o Natal que sonharam os brasileiros e, com certeza, talvez, quem sabe, um milagre possa acudir aos desvalidos patrícios que não sabem mais a que e nem a quem recorrer e se apegar!

Talvez o amanhã, quem sabe, do inesperado, traga surpresas menos desagradáveis do que aquelas este ano vivenciadas pelos brasileiros!

 

 

 

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