UMA MENSAGEM DE ESPERANÇA!

Quem anda por esse Brasil afora e não se encastela nos seus preconceitos e na sua impiedosa visão crítica de quão mal fazem aos brasileiros, suas  instituições e seus homens públicos, pode, com boa vontade, deparar-se com facetas e aspectos da vida brasileira que permitem acreditar que algo de bom possa ocorrer “nessa terra descoberta por Cabral”!

O cenarista resolveu rasgar, por estrada, uma parcela ponderável de Goiás, a parte do Triângulo Mineiro e adentrar São Paulo, via Ribeirão Preto. Juntando o que viu com os dados do desempenho continuado do agronegócio e das exportações de “commodities” do País, sente-se a pujança, o dinamismo e, também, uma espécie de busca frenética por índices de eficiência que assegure ao “agribusiness”  a necessária competitividade internacional para colocar-se frente à frente de seus concorrentes!

O que ocorre nessa área parece que não ocorre num país chamado Brasil onde a presença do poder público, ao invés de ajudar o empreendedor, cria tantas dificuldades e problemas que mais o atrapalham do que o ajudam. Mas ali, no campo, parece um outro país e um outro mundo, onde ninguém dá bolas para as desastradas e desastrosas intervenções do estado e dos governos. E tudo marcha, sim, oh! Grande Deus!

Até a produção de minerais estratégicos, com todos os percalços derivados de um mercado instável, de uma China com limitações significativas e reduzindo a sua demanda, mesmo assim, gera grandes resultados para a balança comercial brasileira e ainda produz expectativas promissoras de seu desempenho para o futuro!

Só esses dois aspectos da vida econômica do País reinstala uma expectativa promissora e sinaliza que nem tudo está perdido! Aliás, se estes dois segmentos mostram que, apesar do governo, é possível ir construindo pontes para o amanhã, descobre-se que o turismo, principalmente no Nordeste, onde a atividade  está bombando, suas expectativas de desempenho são as melhores possíveis. E, o seu papel, dinamizador do setor serviços, criam perspectivas, as mais saudáveis, para, a partir de tal “start up”,  retomar uma bem  mais confiável dinâmica de crescimento!

Se se quer encontrar caminhos para acreditar-se que o amanhã poderá ser mais risonhos e não tão lúgubre como agora, o que o empreendedorismo individual está produzindo na busca de meios para enfrentar o desemprego — mais de um milhão e meio de brasileiros com carteira assinada nas ruas! — chama a atenção para a capacidade de sobrevivência e a criatividade dos brasileiros para fazer uso desse seu potencial para transformá-lo em verdadeiras safenas para o infarto da economia!

Para demonstrar que nem tudo está perdido, as escolas superiores de excelência como o Ime, o Ita, a Escola Naval, a Fgv, mostram que, no caos em que se mergulhou alguma coisa resiste, bravamente, a onda de incompetência que domina o País. Seria injusto se no rol dessas instituições não fossem listados uma Fiocruz, o Butantã, as escolas públicas de ensino médio dos segmentos militares além de segmentos isolados que, heroicamente, desafiando a própria política pública para a educação, estão conseguindo notáveis resultados.

Imagine-se um ambiente nacional em que, de repente, os seus homens públicos e as suas instituições fossem tocados por um sentimento patriótico, por uma ética de compromisso e de responsabilidade e decidissem que o povo e o seu destino merecem mais respeito e  começassem a fazer funcionar o estado numa nova direção, aí então um milagre iria ocorrer e o Brasil seria, talvez, de volta, o país dos sonhos de milhões! Será que tal obra de Deus poderia acontecer como um presente de Natal?

 

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