DE NOMES E HOMENS!
Temer tenta organizar um ministério que atenda três requisitos básicos. O primeiro é que seja constituído por figuras com a respeitabilidade exigida pelo momento, uma reconhecida competência técnica, a exigida resolutividade e que agregue em termos de respaldo político-partidário. O segundo é que atenda às demandas dos partidos que farão a base do governo sob pena de gerar restrições a aprovação de matérias de relevância no Congresso. E o terceiro critério é que os escolhidos sejam da confiança do Presidente e seja agregador e não gerador de conflitos e tensões internas.
Portanto, o primeiro impasse a resolver é aquele entre atender mais as expectativas da sociedade de algo novo, diferente e confiável do que subordinar-se ao voluntarismo de líderes partidários nessa mixórdia que é esse excesso de siglas sem doutrina, sem programa e sem compromisso republicano.
Muitos analistas argumentam que, não tendo respaldo popular o que Temer teria que buscar seria o respaldo parlamentar para poder apresentar uma agenda emergencial exigida pelo momento e pela gravidade da situação.
Na verdade, Temer, mais do que nunca, está usando de todas as suas competências, habilidades e experiência para compor um quadro de propostas e de nomes que recupere um pouco de esperança e de confiança da população, em geral, fazendo-a crer que o País voltará a trilhar caminhos diferentes dos equívocos, das irresponsabilidades e dos desencontros que a quase crueldade e perversidade dos últimos anos com que o governo brindou os brasileiros!
Muitos se perguntam por que tanta dificuldade em escolher pessoas para compor um governo diante daquilo que se divulga sobre as dificuldades enfrentados por Temer. Isto porque os interesses, as conveniências e as pressões são tantas que o dirigente tem poucos graus de liberdade para tanto. Por outro lado, não pode o dirigente cometer o equívoco, por exemplo, de escolher alguém que não possa demitir pelo fato de que tal decisão possa vir a gerar crises de governabilidade.
Mesmo subordinado à tantas restrições e condicionamentos, Temer terá que já dispor de um ministério configurado e com uma agenda pronta e capaz de já poder ser executada. E isto até quarta-feira, na hipótese do Senado aprovar o afastamento de Dilma por 180 dias!
A tese básica é que ele tenha o “Núcleo Duro” já definido, grupo que compreende os ministros da casa, a área econômica, o mistério da Justiça e o das Relações Exteriores. Claro que órgãos como a AGU, a CGU, a recriação do GSI, área de comunicação social, entre outras, também não deverão representar dificuldades pois não serão objeto de negociação político-partidária!
Como isto já parece estar definido, problema está hoje em não poder cumprir uma promessa com a sociedade de reduzir o número de ministérios, de cargos de confiança e de dispor de um projeto de desaparelhamento do estado!
Talvez seja este o grande imbroglio que Temer esteja a enfrentar pois que escolher nomes limpos, capazes e com boa capacidade de articulação política, parece que ele já tem definidos as suas opções!
Nomes como Blairo Maggi para a Agricultura, de Mendonça Filho para a Educação, de Raul Cultait para a Saúde, de Tasso Jereissati para o Desenvolvimento, d Osmar Terra para o Desenvolvimento, além de outros nomes já pensados para Cidade, Esporte e Turismo, entre outros, já estariam consolidados!
Diante desse quadro o que se delineia é que a opção de Temer será uma atitude nitidamente peemedebista que representa aceitar os nomes sugeridos desde que não encontrem restrições da sociedade civil e aceitem o estilo de negociação e composição de Temer.
Se Deus for mesmo brasileiro como se apregoa as coisas vão acabar dando certo e os nomes escolhidos se não forem os sonhados e idealizados serão os possíveis e is viáveis dentro das restrições de Temer!
PARA PROVOCAR OS CANDIDATOS!