MATANDO UM LEÃO POR DIA!
Não interessa Trump, nem a China, nem as dificuldades criadas pelos parceiros latinos e nem sequer o andamento das operações Lava Jato e assemelhadas. Elas continuarão passando o país a limpo e cumprindo o seu papel de ajudar na construção de uma nova ética de responsabilidade e compromisso para a sociedade brasileira.
O fato mais objetivo e direto é que o Brasil terá que enfrentar os seus problemas e desafios, por ele, com as decisões e opções dele. Se não for assim, não tem caminho e nem alternativa. E a ideia é que os brasileiros responsávis tem que entender é que há que administrar o “desafio de matar um leão por dia”! Ou seja, diante dos problemas acumulados e os que surgem a toda hora, em função das contingências de ser um país grande e em construção é, mais que tudo,também cobrado pelos outros grandes tal desempenho!
A retomada do crescimento passa pela superação de desafios aparentemente simplórios e, pela sua dimensão e natureza, acabam tornando-se complexos e de difícil de equacionamento. É o caso das famílias que, sem o dinamismo de sua ação, retornar a expansão da economia é tarefa que, se não hercúlea, quase que impossível de ser viabilizada. As famílias precisam recuperar os empregos e renda perdidos. Além disso, estão deveras endividadas! O que fazer? Se o governoo quer fazer algo, fundamental será criar linhas de crédito negociadas, via banco central, com os bancos particulares, capazes de sanear, via redução de taxas de juros e alongamento de prazos. Para tanto, os bancos que colaborarem poderão estarem aptos a receber benefícios como redução nos tributos e encaragos a serem pagos pelos bancos.
Se se começa a recuperar a renda e o poder de compra das famílias, inclusive ampliando programas como o bolsa-familia e apoiando outras iniciativas como aquela destinada a garantir um crédito, a fundo perdido, para pequenas obras de construção civil popular,como é o chamado cartão reforma da Caixa. Que tal, colaborar com as familias garantindo uma espécie de vale-material escolar para que alguns segmentos possam encarar os encargos pesados do início de ano? E que tal pensar num acordo com as escolas, abrindo mão de parte de impostos e taxas, num ação conjunta com estados e municípios, de forma a aliviar os orçamentos domésticos?
Se for possível ações dessa ordem para as famílias, também se pode pensar em ações emergenciais objetivando fazer com que as empresas voltem a participar do mercado. Para tanto, a primeira tarefa é sanear as suas finanças pois muitas delas estão deveras comprometidas e, através de linhas de crédito comuns, elas não se recuperarão. Uma LEC — Linha Especial de Credito — que combinasse taxas subsidiadas ou nas mesmas bases em que se remunera o FGTS — além de criação de um fundo de recuperação na forma de participação acionária, a ser criado nos bancos oficiais, poderia compor parte do esforço a reestabelecer a saúde financeira das empresas. O apoio aos programas especiais relacionados às micro e pequenas empresas; o apoio a aceleração das compras governamentais aos pequenos e médios negócios, além de estímulos a ser conferidos pelos estados e municípios na forma de redução de tributos, em muito ajudaria o processo de retomada das atividades econômicas de tais empresas.
Uma ação direcionada à recuperação da economia passa pela superação da crise financeira que abala estados e municípios decorrente não apenas da dura recessão que enfrenta o País mas também dos desvios de comportamento e da precariedade da aplicação dos princípios básicos de uma boa gestão pública. Para tanto, faz-se urgente aprovar a PEC que trata da renegociação da dívida de estados e municípios e acertar a distribuição dos ganhos de impostos e taxas com a legalização da repatriação de recursos dos brasileiros, aplicando-se os mesmos percentuais usados
PARA PROVOCAR OS CANDIDATOS!