TRUMP: UM DISCURSO AGRESSIVO E SEM CONTEÚDO!


Trump fez um discurso personalista, populista, protecionista, aparentemente nacionalista e, sem nenhuma diretriz definidora dos caminhos que o seu governo irá seguir. Além das  intensas e significativanente relevantes manifestações populares contra o governo Trump, o Presidente não conseguiu  aprovar sequer um dos vários nomes que comporão o seu  ministério junto ao Senado americano! Esperava-se que a postura do novo mandatário da nação americana, quando do discurso de posse, fosse de conciliação, de entendimento e buscando definir  grandes linhas da estratégia que o seu governo viria a adotar. E isto, não apenas em relação as mais relevantes “issues” relacionadas especificamente a América em si, mas também e, principalmente, em relação aquelas  em função do papel dos Estados Unidos como nação  líder do mundo.

Nada foi dito, nem mesmo em relação à China, a União Europeia, aos conflitos no mundo islâmico, aos problemas no Afeganistão, na Siria, no Iraque e nem tampouco a problemas vinculadas ao equilíbrio de forças a nivel mundial bem como ao aquecimento global, ao meio ambiente, aos rumos da globalização, ao enfrentamento da pobreza, aos projetos de cooperação em vários segmentos da atividade humana, entre outros tema da agenda mundial.

As declarações de Trump sobre o acordo do clima de Paris, sobre a rejeição ao acordo comercial transpacífico, ao famigerado muro com o México, nem sequer a alternativa que irá propor para substituir o chamado Obama care, foram objeto de consideração do Presidente e, nem sequer mesmo uma esperada provocação adicional a mídia, ficou clara e objetiva.

Na verdade, mais que frustração e decepção, o discurso de posse de Trump não disse nada a não ser repetir chavões e palavras de ordem da campanha eleitoral, numa mensagem explicitamente orientada e dirigida ao seu eleitorado cativo.

Embora sejam muitas as preocupações dos líderes mundiais e as indagações de muitos sobre o que fará, o novo Presidente pretende, em primeiro lugar, é desconstruir o legado do ex-presidente Obama, notadamente aquele programa que mais afetou a população acreditam que, ganha as eleições, superado esse primeiro momento de “América para os americanos” e de grosserias implicitas com a midia como  que para delimitar território, deve sair de cena o show-man      espetaculoso e marcado por excentricidades, voluntarismos e frases de efeito, baixe o espírito do empresário, esperto e bem sucedido, capaz de saber escolher as opções que o caminho do equilíbrio e o bom senso recomendarem!

Provavelmente us uma das primeiras medidas seja direcionada ao Obama care, embora frases e declarações  sobre o muro con o Mexico também voltem à pauta.

Na verdade, nem as coisas funcionam e ocorrem sem um profundo respeito e respaldo instituições e sem que a opinião publica e a publicada as respaldem e nem o mundo respeitará ações voluntarista de alguém que não mostra sinais objetivos das qualidades inerentes ao homem público: paciência, humildade, capacidade de transigir, de conciliar e de fazer recuos estratégicos, são parte das lições
que os pais da Pátria — os founders — a Recolucao Francesa e a convivência com os valores democrativos ensinaram aos americanos.

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