AINDA A ECONOMIA!
Foram divulgados os dados oficiais de desempenho do setor externo brasileiro, em 2016. O déficit do balanço de transações correntes foi de, tão somente, 26 bilhões de dólares, quase a metade do déficit observado em 2015, ou seja, uma redução, frente ao ano anterior, de cerca de 61%! E o mais interessante ainda foi o fato de que, mesmo com os dois anos seguidos de recessão, o ingresso de capitais externos ou do fluxo liquido de recursos externos, foi de quase 80 bilhões de dólares, um recorde de desempenho do ingresso de investimentos de fora.
Claro que isto, em parte, está a ocorrer em decorrência de o Brasil ter se tornado muito “barato”, ou seja, os seus ativos e as suas empresas ficaram extremamente baratas, notadamente em decorrência da crise econômica e, também, das intervenções no mercado cambial.
O mais relevante de tal processo ę que o Brasil que jå experimentou de constrangimentos externos à sua expansão e crescimento, pelo menos, em relação ás limitações e restrições do setor externo, agora esse é um problema que não preocupa e não compromete.
Também, as expectativas do empresariado começaram a mudar e mostrar um certo otimismo, se não ao estilo tropical, com a superlatividade tão característica, mas, com a sobriedade de uma sociedade mergulhada ainda em dificuldades mas, aparentemente, ansiosa para sair de tal situação. E assim, aos poucos vai se forjando a ambientação necessária e exigida para que as oportunidades de negócios , nesse País em construção, floresçam e prosperem.
E assim o Brasil vai tentando se reconstruír e reencontrar o seu caminho que, malgrado os erros e equívocos de suas elites, as chances de retomar o entusiasmo do Brasil, que tem tudo para ser grande, voltará, por certo, a comandar os seus destinos. É difícil deixar de aceitar como inexorável essa destinação histórica do Brasil. É um país grande, tem uma população grande e já alcançou a posição de sexta potência do mundo, só ficando atrás da Inglaterra mas, com muito mais potencial a explorar.
A ação oportuna, urgente e objetiva, comandada pelo Ministro Meirelles, no sentido de apoiar o processo de reorganização das finanças de estados e municípios, subordinada e condicionada a adoção de um conjunto de medidas de austeridade fiscal, inclusive de reequilíbrio das contas da Previdência dos mesmos estados, contribuem, em muito, para aquecer os mercados dos estados e municipios.
Chegou a hora daqueles que compoem o segmento chamado de desenvolvimentista dentro do governo, aliado aos representantes dos empreendedores, de assumir o seu papel e gerar motivações, além de promover mobilizações capazes de reanimar e reentusiasmar os vários grupos sociais quanto ao amanhã do País. Na verdade, as incursões e idéias do novo Secretário de Novos Negocios, do Ministério da Fazenda, João Pinho de Mello, devem já começar a serem discutidas pois o tempo é curto e as exigências são para ontem. O Brasil é grande e a sua destinação histórica é de ser grande. Não há porquê não buscar tal desideratum. Não há dificuldades maiores e nem será cobrado ou exigido sacrificios, alêm dos nitaveis ônus para a retomada da expansão pois ela faz part nao apenas dos sonhos mas das possibilidades dos brasileiros. Cumprir tal papel é uma obrigação histórica e não adianta algumas mentes mais pessimistas quase, como que, torcerem para que as coisas não deem certo.
O que se sente no ar sao inúmeras iniciativas a favorecer investimentos privados nacionais e internacionais; o governo federal privilegiando e gerando opções através de novas concessões de investimentos ou concessão de serviços públicos; retomada das negociações na área de infraestrutura física e obras de mobilidade urbana; além das perspectivas derivadas de uma revisão crítica da política externa brasileira, são alguns dos novos dados a gerar possibilidades mais objetivas e imediatas de ampliação de investimentos no Brasil.
PARA PROVOCAR OS CANDIDATOS!