2017 SÓ COMEÇA EM MARÇO!
Até agora todas as ações, todos os acontecimentos, todas as circunstâncias que se interpuseram nos caminhos do Brasil, simplesmente são preparatórios para o efetivo início do ano e das atividades que já eram aguardadas ou já faziam parte de um “script” já imaginado. Ou seja, o ano só deve começar com as águas de março. Desde o início do recesso dos poderes Legslativo e Judiciário, o que ocorreu ou foi fruto do acaso — mortes de Teori Zavasky e de Dona Marisa Leticia! — ou decorrência de prosseguimento natural das investigações em curso — prisão de Eike Batista e complicações adicionais do processo contra Sérgio Cabral — ou ainda, as chacinas nos presídios, fruto da falta de uma séria política de segurança pública o que levou a exibição e demonstração de força do crime organizado.
Até mesmo a chamada “transição mansa e pacífica” do Poder e a sucessão nas duas casas do Congresso, ocorreu como que, de caso pensado e nos conformes. Ou seja, tudo previsível e de acordo com o que queria e precisava o governo de Michel Temer. Nesta próxima semana serão escolhidos os condutores das comissões técnicas da Câmara e do Senado, escolhidos os líderes partidários e anunciado o nome do Indicado para ministro do Supremo, por parte do Presidente Michel Temer. A indicação do candidato a ser sabatinado pelo Senado, é do Ministro da Justiça e Segurança Pública, Alexandre Moraes.
Ademais, a constituição da Comissão Especial de Reforma da Previdência, além de uma possível comissão especial para discutir as idéias básicas de mudanças na legislação trabalhista, não apresentam chances de surpresas maiores. Também, o nome indicado para a vaga do Supremo, como se previa, não seria alguém que pudesse vir a complicar a situação de Michel e do seu entorno. Ademais, atende ao processo de fortalecimento da posição do PSDB, notadamente o PSDB do provável candidato a Presidente da República a vir a ser apoiado pelo PMDB e, por consequência, por Michel Temer.
Talvez a posse do novo Secretário proposto para a dinamização da economia ou, algo que o valha, em termos de denominação, João Manoel Pinho de Mello, Junto ao Ministério da Fazenda, poderá trazer o anúncio de medidas que reduzam os nós da economia para que a retomada ocorra o mais rapidamente possível. Também a própria transformação do cargo de Moreira Franco em Ministério tende a abrir espaços para que sejam aceleradas as decisões relativas às parcerias público-privadas, as concessões e as próprias propostas de privatização, inclusive aquelas junto aos estados.
A própria negociação das dívidas de estados e municípios, medidas pontuais como a liberação dos saldos do Fgts, além de alguns programas especiais orientados a garantir recursos adicionais as populações como um todo, tendem a favorecer uma pequena mas relevante dinamização da atividade econômica. Também as notícias relacionadas com o impacto das decisões tomadas pelo novo Presidente Donald Trump, notadamente as relacionadas aos acordos da Transpacífica além das restrições à Comunidade Econômica Europeia. Todo esse tumulto e esse barulho podem favorecer os acordos de livre comércio do Brasil e, inclusive, dar um novo alento ao alquebrado Mercosul. Adicionalmente, as restrições de Trump à China e ao México poderão favorecer os negócios externos do Brasil.
Mesmo com esses movimentos e ações e as perspectivas que se abrem à economia brasileira as quais são indícios ou sintomas favoráveis mas que, somente a partir de março, poderão se caracterizar como efetivos e capazes de estimular a retomada mais rápida da economia. É esperar para ver.
O que deve ser ressaltado é a inigualável competência de articulador e negociador político de Michel Temer, habilidade e competência que já conta com uma longa história de sucesso como deputado — oito anos líder do PMDB, na Câmara dos Deputados; Presidente Nacional do pmdb por mais de 10 anos; vice-presidente da república e presidente da república. Fez os Presidente das duas casas e tem tido a habilidade de não ver surgir lideranças de oposição ao seu governo. Sem respaldo popular, hoje te. O apoio de 88% dos parlamentares na Câmara e uma larga maioria no Senado.
Com tamanha habilidade e competência política alguns já admitem que Temer poderā vir a fazer um governo que marcará a história do País e num prazo de meio mandato. Será? Ou seria muita pretensão ou presunção ou otimismo em excesso? Agora, é fundamental que se constate que o ambiente econômico parece que está a desanuviar e as perspectivas são de melhoras em vários indicadores.
PARA PROVOCAR OS CANDIDATOS!