A DIGNIDADE ACIMA DAS VAIDADES E DO PODER!

Joaquim Barbosa, o Presidente do STF, conseguiu grandes batalhas no seu itinerário de vida. Superou a pobreza e todos os desdobramentos dela decorrentes.
Conseguiu abrir o seu caminho, cavando o chão com as próprias unhas. Sem querer ser vestal, conseguiu superar o preconceito de cor, as discriminações de toda ordem e, numa batalha dura e penosa, consegiu chegar, até onde chegou!

Para superar todos os entraves, dificuldades e limitações, só mesmo o seu talento, a sua determinação, a sua coragem e a sua disposição de luta, permitiram chegar a mais alta Corte do País. Para tanto, conseguiu chegar lá sem vender a alma ao diabo.

Barbosa conseguiu, mesmo acusado de arrogante e prepotente, usar tal carapaça como forma de se defender do peso das pressões das chamadas “elites brancas, ricas e bem nascidas” que, até mesmo agora, tentam lhe intimidar e tolher a maior de suas batalhas: fazer com que as conveniências e os interesses espúrios que procuram macular a dignidade, a decência e o que ainda resta de respeito da sociedade pela mais alta Corte do País, não prevaleçam!

É isto que o País está a dever a Barbosa. Ele mostra que dignidade vale à pena, mesmo sendo chantageado por alguns que, defendendo o “status quo” ou aqueles que as ruas querem defenestrar do ambiente político, procuram conspurcar a sua história de vida. São pressões e chantagens de toda ordem, usando redes sociais e a própria mídia, procurando desmoralizar ou desestabilizar Barbosa.

Tentam levá-lo para o canto do ringue, no caso, intentando explorar a sua vaidade pessoal, através de manobras que tentam desconstruir uma possível pretensão do Presidente do STF de ser um possível postulante ao mais alto cargo da Nação, o que ele desconsiderou afirmando, em entrevista a um grande jornal do País que “o Brasil ainda não está pronto para um Presidente negro”!

Pelo andar da carruagem, Barbosa não se desviará um milímetro daquilo que se determinou a conduzír como Presidente do Supremo que é, mostrar que ainda é possível acreditar na Justiça do País e demonstrar que, o Mensalão, longe de ser apenas o julgamento de falcatruas cometidos pelo e para o PT, representa um marco histórico para o Brasil porquanto, a partir das decisões do Supremo, medidas instritucionais de melhoria do quadro de referência do País, possivelmente irão ocorrer.

Ou seja, conforme falou o MInistro Luis Barroso, o Mensalão só terá valido à pena na proporção em que ele der margem a uma revisão da base institucional do País capaz de melhorar a atividade político-partidária e retomar os compromissos com a ética do comportamento e da responsabilidade, por parte das elites do País.

Assim, as esperanças estão depositadas em Barbosa e nos seus encontrões com os Levandowsky, os Toffoli, a OAB, a Associação de Juízes, Associações de Magistrados e outros que, diferentemente de Barbosa, buscam preciosismos que podem provocar ou a dilação dos prazos para o encerramento do Mensalão ou um confronto entre a decisão do STF e a voz rouca das ruas!

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