A ECONOMIA E A TRÉGUA DERIVADA DO RECESSO, DAS CRISES E DO TRUMP!

Temer é um homem de sorte. Mesmo com baixa popularidade, as circunstâncias vão se conduzindo e se forjando de tal forma que, como por acaso ou por encanto, geram como se fora manobras diversionistas, que vão favorecendo o tão complexo e difícil processo de ajuste da economia. O recesso do Congressso e do Judiciário; a crise profunda nos presídios juntamente com o protagonismo assumido pelo crime organizado e a própria posse de Trump,  com as especulações derivadas dos caminhos que venha o seu exotismo e seu populismo marcantes estabelecerem,  estes três elementos estão  garantindo uma providencial  trégua nas manifestações de insatisfação e de protestos.

E isto vem permitindo que, ptotegido por essa quase cortina de fumaça, a sua equipe econômica tenha e esteja tendo tempo, sem a incomoda e inusitada pressão por resultados imediatos, de conceber, engendrar e por em execução  uma série de propostas e de projetos capazes de reduzir os prazos para que a economia retome o seu rumo e o ritmo desejados.

E Trump, de uma certa maneira, vai tomando decisões,  que, por incrível que pareça vão abrindo caminhos ou criando perspectivas para a economia do País. A recente atitude de romper com o acordo Econômico transpacífico, deve favorecer, de forma significativa a China e ao Brasil que irão substituir os Estados Unidos como fontes de fornecimento de matérias primas estratégicas, alimentos e manufaturados.

  • A própria ameaça de elevação da taxa de juros para a economia americana que se esperava provocasse”de imediato, uma valorização do dólar, as autoridades condutoras da economia brasileira, ao fazerem intervenções cautelosas e suaves no mercado de câmbio  de forma a não permitir que o real se valorize levando ao desestímulo as exportações e não se desvalorize de tal forma a gerar pressões de custos na indústria e pressões de preços na economia como um todo. Assim, nem os efeitos deletérios de fuga de capitais internacionais e nem os impactos negativos sobre o comércio externo das possíveis alterações na taxa de juros americanas, foram sentidos, até agora,  economia nacional.

Outros fatos relevantes ainda podem ser atribuídos para com esse ambiente favorável aos ajustes que são exigidos pela ordem econômica nacional. Entre estes podem ser registrados as disputas para as mesas da Câmara e do Senado, a escolha dos lideres partidários e a definição das direções das comissões técnicas que, ao lado dos preparativos carnavalescos, farão com que os “policy makers” brasileiros naveguem numa espécie de “céu de brigadeiro”, o que, com certeza, antecipará a retomada da economia do País.

Admite-se, portanto que, esse período que o País experimenta, com todos os tumultos derivados de problemas crônicos como o do sistema prisional, ou o acidente que vitimou o ministro do Supremo e ainda, o recesso do Judiciário e de Sérgio Moro, além do “entretenimento” do Parlamento face as disputas internas relacionamento a escolha de dirigentes e de líderes além do não funcionamento da “caixa de ressonância” dos problemas nacionais, aliado as estrepolias de Donald Trump, deu e ainda continua dando, a equipe econômica, a trégua tão necessária para dar sequência a uma série de medidas que já permitirão  ao País colher alguns benefícios que se traduzem em perspectivas favoráveis para a economia nacional.

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