A FESTA ACABOU! MÚSICOS A PÉ!

E tudo acabou em festa! E, para os brasileiros, festa maior ainda quando a última prova de esportes coletivos das Olimpíadas, findou com uma vitória,  consagradora do volley brasileiro!

E se tal não bastasse a  festa de encerramento  dos Jogos foi emocionante e apoteótica! Não é  superlatividade  do estilo grandiloquente tupiniquim mas, da efetiva monumentalidade que foi  esse “grand finale” brasileiro! A festa foi  evolvente, apaixonante e emocionante! Deixou e vai deixar saudades nos daqui e nos de fora.

E, com certeza, por estas plagas os brasileiros, tem o direito de dizer que, efetivsmente, Deus é daqui e por aqui. A sua naturalidade é brasileira e, provavelmente, carioca. Ele está sempre a perdoar os erros, os desacertos e os equívocos cometidos pelos seus “compatriotas”. E, nessa toada, até os graves problemas nacionais, encontrarão o encaminhamento que os brasileiros querem e tem direito!

Nesta semana começa o desfecho  da novela institucional que envolve o julgamento do crime de responsabilidade da Presidente Dilma Roussef. E no embalo do ambiente e do clima criado pelas Olimpíadas,  a tendência é que o processo de votação  do  ” impeachment” seja bem mais curto do que se esperava. Provavelmete antes do findar do mês de agosto o caso esteja encerrado, a presidente afastada e Michel  Temer efetivado no poder.

Tambem  se espera que várias medidas no campo econômico estejam no forno prontas para  serem apresentadas à opinião pública e  encaminhadas ao Congresso Nacional para a sua  apreciação  e  votação. É claro que algumas medidas polêmicas exigirão engenho, arte e habilidosa competência de Temer para convencer os congressistas mas nada que uma gorda liberação de emendas parlamentares  não venha a facilitar a sua aprovação, máxime na antevéspera  de um pleito municipal pobre  de meios e recursos materiais.

Diante de tal quadro, mesmo questões como  a renegociação da dívida dos estados, a fixação de um teto para os gastos públicos, algumas medidas na área da previdência  e, até mesmo,  na área trabalhista, terão vez e amplas possibilidades de aprovação.  É provavel, também. que medidas  no que concerne a mudanças  na área político-eleitoral, venham a prosperar ,haja vista o clima favorável a mudancas nesse aspecto que, diga-se de passagem, é fundamental para a vida nacional.

Além de tais medidas a serem discutidas e votadas no Congresso Nacional, uma série de  providências, no âmbito de iniciativas do Executivo poderão ser já apresentadas,  à sociedade, de maneira a buscar a sua aprovação e a sua aceitação, com vistas a gerar o clima propício ao seu  encaminhamento e, com isto, criar mecanismos para enfrentar os graves problemas econômicos nacionais. É bom lembrar que questões relacionadas as concessões de serviços públicos, a retomada das concorrências destinadas a realização de obras de infra-estrutura física, não apenas a nível dos grandes vetores da área como também no âmbito das obras vinculadas a mobilidade urbana, a implantação de redes de águas e  de esgoto, além de propostas vinculadas à privatização  de serviços de saúde, de educação e de destino final de lixo, são áreas passíveis de serem colocadas à disposiçãoo da iniciativa privada.

Assim, abrem-se, a partir dessa semana, perspectivas as mais promissoras no que respeita ao encaminhamento de vários problemas e desafios nacionais bem como parece que, com os Jogos Olímpicos, criou-se um ambiente propício e dos mais favoráveis à geração de expectativas econômicas bastante positivas e ampliou-se a crédibilidade das instituições brasileiras. Claro que ainda viverá o Brasil momentos de dificuldades  e desafios além de algumas dúvidas e incertezas  em face do processo político-institucional  e do curso das  ações relativas as eleições municipais.

Também é prováel que o  TSE resolva abrir uma boa e ampla discussão com a sociedade e com o Congresso Nacional no sentido de iniciar  um processo de votação de mudanças no quadro político-eleitoral  brasileiro como a volta da discussão da chamada cláusula de barreira,  o fim das coligações proporcionais, a revisão dos critérios do financiamento público de campanha além de outros tópicos que podem melhorar a legitimidade e a representatividade da  política do país.

Está na hora de voltar a acreditar no Páis na proporção em que fatos como o Mensalão, a Lava-Jato, o impeachmet, mostram a construção de uma nova ética de responsabilidade e comoromisso que começa a vigorar no País e há como que, nos relacionamentos, uma espécie de mudançasa de paradigmas. Até mesmo a prática de pequenos crimes e contravenções começa a não ser mais universalizada e, a própria idéia da prevalência impunidade começa a ser revertida. A famosa frase “o crime não compensa” parece que, aos poucos, vai sendo transformada em um princípio e menos uma expressão retórica. É claro que sem uma revisão crítica profunda do sistema judiciário brasileiro, sem uma reestruturação da segurança pública de fundo, sem uma nova politica para o menor carente e sem uma  modernização do Códgo Penal Brasileiro, o processo estancará em poucos ganhos.

E os resultados  exuberantes das Olimpíadas mostraram que, mesmo quando se tem um prazo relativamente curto para realizar obras de interesse do povo, nada impede de realizá-las. Mas, para tanto, é preciso que haja vontade e determinação em fazer. Tanto é verdade que, em menos de 7 anos, metrôs, brts, vlts, linhas de ônibus e uma Cidade Olímpica,  se implantaram mostrando que quando se quer fazer acontecer as coisas e melhorar a qualidade dos serviços públicos, tudo é possível!

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