A SEMANA PROMETE!

Na próxima quinta-feira a Bandeirantes deverá promover o primeiro debate entre os presidenciáveis. A campanha começará a decolar a partir de agora, onde a desconstrução da história e do perfil dos candidatos; a falta de consistência das primeiras idéias; a convergência de opiniões relativas aos  conceitos de continuação e continuidade, além dos temores relacionados a não “tocar”, nem de leve, no mito Lula (lá nas alturas, em termos de prestígio junto à opinião pública), fizeram com que, até agora, não se tenha campanha efetiva.

As próprias pesquisas, embora mostrem cinco pontos percentuais de vantagem de Dilma sobre Serra, ainda não definem tendências e nem antecipam resultados ou perspectivas de vitória de qualquer dos candidatos.

Por outro lado, embora as análises qualitativas registrem uma série de indicadores que favorecem Dilma, o que se aguarda é que os debates, a maior exposição dos candidatos junto à mídia, além da organização dos palanques estaduais, comecem a estabelecer contornos mais claros do “andar” da campanha. A campanha continua “chocha”, sem grandes emoções e sem nenhum atributo para entusiasmar, mobilizar e empolgar o eleitorado. Mas não é só a campanha presidencial que sofre com esse desinteresse profundo. As campanhas estaduais também sofrem desse mesmo mal.

Espera-se que, com Lula derramando “lágrimas”, não se sabe se em face da “descida da ladeira” do poder ou do antever “o crepúsculo outonal da sua carreira artística” ou ainda, se, para emocionar o eleitorado e sensibilizá-lo em   favor de Dilma, Lula “derrete-se” diante de  qualquer referência ao passado ou de algo que possa tocar o eleitorado do bolsa-família. E por aí deverá ir caminhando a disputa eleitoral. Por enquanto nada que diga a qualquer analista político, para onde as coisas andam!