AINDA A QUEDA!
Um assunto que não quer sair da mída diz respeito à queda de popularidade de Dilma. O alvoroço toma conta das hostes petistas, que procuram minimizar o problema dizendo que, “não vimos nada demais” ou “são oscilações naturais “ou ainda que, representa “um incidente de percurso e será superado, ràpidamente”!
Na avaliação do episódio da queda de popularidade de Dilma, uma primeira pergunta é se tal é apenas um incidente de percurso ou se representa uma tendência diante do quadro de problemas econômicos, políticos e de relacionamento do governo, com vários segmentos da sociedade e, particularmente, com a classe política.
Com a sociedade civi, por exemplo,os problemas com o funcionalismo público, com médicos e com professores, além de insatisfação crescente da classe média, episódios recentes como o dos índios, tendem a comprometer, ainda mais, o prestígio de Dilma.
Há alguns analistas que admitem que as causas maiores situam-se no campo da articulação política porquanto, no mais das vezes, o governo não tem tido sucesso no trato de questões, matérias e medidas de interesse da Presidente
Dilma, junto ao Congresso. E, como consequência, as derrotas em matérias relevantes até agora e, a perspectiva dos resultados de votação de matérias de alta relevância para o Governo, são dados que geram um ambiente nada favorável a Dilma.
E isto se deve a completa má vontade da Presidente no trato com os políticos e com as suas indiossincrasias o que, na maioria das vezes, tem conduzido a relacionamentos tensos, a tratamentos grosseiros e a não atenção às demandas e pleitos dos parlamentares, quer como grupo quer individualmente.
Outro aspecto que talvez tenha influenciado a atitude da população em relação a Dilma, é que, se no passado ela vendeu uma imagem de gerentona, eficiente e não leniente com a corrupção, o pac empacado, as obras da copa que não andam, as concessões sendo autorizadas a passos de tartaruga, o pibinho, a aceitação de membros, no seu governo, com “ficha suja”, retiraram a aura tanto de competência como de seriedade da Sra. Dilma.
Diante de tal quadro, alguns desdobramentos estão em curso. A oposição que andava murcha e desentusiasmada, agora tomou novo ânimo e passou a acreditar que “vai ter jogo” e a reeleição de Dilma não será mais favas contadas.
Marina, Aécio, Eduardo Campos e outros possíveis aspirantes, tomaram novo ânimo e, a partir de agora, vão acelerar as suas incursões na abordagem dos eleitores.
Se isso ocorre nas hostes das oposições, dentro do campo petista, os lulistas e suas vivandeiras, estão ouriçadas e já começam a se movimentar no sentido de, na hipótese da situação de prestígio de Dilma piorar, já estarem preparados para o retorno do filho de Francisco ao poder. Lula, segundo dizem, está naquela de, “se for para o bem do povo e felicidade geral da nação, diga aos brasileiros que voltei”.
Como consequência de tal episódio, Dilma está fazendo um parece que amargo regresso à política econômica de FHC e de Lula, pensa em mudar os seus articuladores políticos e, pessoalmente, busca a Presidente, estabelecer uma caricatura de “Dilminha, paz e amor”.
Por outro lado, já há um assanhamento de partidos como o próprio PDT reexaminando a sua posição e, reavaliando se deve ou não deve definir, agora, com quem caminhará na sucessão de 2014.
E o bravo PMDB, oportunista e pragmático, descompromissado com a sua história e com os seus protohomens, refaz a sua contabilidade e conclui que, diante da perda de prestígio de Dilma, a fatura a ser apresentada, do governo, vai além daquilo que, inicialmente, a agremiação estava a cobrar.
E, diante de tal quadro, o momento é de aguardar quais desdobramentos tal pesquisa gerará. Alguns acham que, se na próxima pesquisa, a situação não se aprofundar em termos de perda de prestígio da Presidente, então tudo passará e, tudo voltará “como dantes ao quartel de Abrantes”. Se não, aí, as repercussões sobre a política econômica poderão ser nefastas e a gestão pública poderá pagar um alto preço pois os interesses em recuperar prestígio e garantir dividendos político-eleiçoeiros, poderão comprometer, em muito, a ação do governo.
É esperar para ver em que vai dar tudo isto!
ó que
Quanto as causas da queda, ninguém ousa estabelecer uma ou várias razões para tanto. A oposição se prende a idéia de que foi mesmo a economia, parafraseando o velho James Cargill (“it’s the economy, stupid!)! Outro grupo de pretensos analistas buscam encontrar resposta no campo dos erros políticos cometidos por Dilma e a sua troupe.
A Oposição volta a tomar gosta e a acreditar que a reeleição de Dilma não são mais favas contadas e que, se o quadro se deteriorar, Lula poderá até se ensaiar como candidato. É claro que a primeira preocupação é não deixar o quadro piorar e, mesmo não querendo, o governo revisita as políticas econômicas de FHC e revisita os tempos do inefável Pallocci, para Dilma!
O PMDB, pelo seu oportunismo e pragmatismo, admitindo que Dilma estará mais fragilizada, irá apresentar uma senhora fatura!
Partidos relativamente menores como o PDT e o PTB, diante da inconsistência das práticas partidárias, considderando apresetna 4 7
PARA PROVOCAR OS CANDIDATOS!