Aplausos da galera
Djalma, o homem, a história e o exemplo
Uma vez, Djalma Marinho, o último dos liberais ou “o homem que pintava cavalos azuis”, estava fazendo um discurso na tribuna , sobre a alternativa entre Assembléia Nacional Constituinte ou Poder Constituinte do Congresso.
Fazendo a análise da questão, colocando os confrontos de várias idéias, dos vários constitucionalistas do mundo, aos mais incautos paarlamentares, poderia dar a entender que ele mostrava uma aparente insegurança, diante da tese que ele pretendia defender, qual seja, aquela favorável à Assembléia Nacional Constituinte.
O deputado Del Bosco do Amaral, embora adversário político de Djalma, tinha um carinho muito grande e um respeito ainda maior por ele, como todos nós, jovens parlamentares. Mas, mesmo assim não se conteve e, da tribuna de apartes interrompeu aquele notável homem público:
– “Dr. Djalma Marinho, o senhor é um homem sério, nós o respeitamos muito, mas o senhor não acredita nisso que está falando e defendendo.”
Djalma do alto de sua sabedoria e da sua simplicidade, disse:
– “Meu filho, como dizia um velho juiz da minha terra: Um homem na minha idade só diz aquilo que crê.”
E ficou com os aplausos da galera.
PARA PROVOCAR OS CANDIDATOS!