BOA NOTÍCIA!

A ANFAC – Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade – constatou que 64% das pessoas pretendem usar o seu 13º salário para pagar dívidas já contraídas e, 10% pretendem usar o dinheiro extra para pagar as contas do início do ano como matrícula escolar, livros, uniformes, IPTU, IPVA, etc.! O povo planeja bem mais e melhor do que o próprio governo que estourou as suas contas este ano, aumentando de 38 para mais de 45% a relação dívida pública/PIB e ainda deve reduzir o superávit primário para menos de 1,12%, quando era para atingir 4,5%! As pessoas, da mesma forma que incorporaram à sua cultura, um mundo sem inflação, agora, internalizam um mundo onde se livrem do cheque especial – juros de 160% ao ano – e do cartão de crédito – juros de 240% ao ano – e onde planejem o seu amanhã mais imediato.

E o mais interessante é que os bancos, ao espicharem por demais a corda, talvez enfrentem uma situação em que o Governo Federal reduza, em muito, a sua dependência deles para rolar a dívida interna e, na ânsia de poder do Governo Federal, os bancos oficiais façam uma política de dumping no mercado de crédito apoiado por medidas restritivas – compulsório, obrigatoriedade de aplicações em certas atividades a taxas de juros previamente determinadas, legislação dura em relação ao spread bancário e outros que tais -.

Os bancos privados correm atrás dos fundos de pensão de estados e municípios que já acumulam um valor superior a 44 bilhões de reais e, manipulados pela horda sindicalista, só fará algum entendimento em decorrência de projetos e propostas do governo federal em termos de poder.