CADA DIA COM A SUA AGONIA… MAS… É AGONIA DEMAIS!
Viver no Brasil ou ser brasileiro de origem, é “curtir”, “cotidiariamente”, adrenalina pura. O sobressalto é constante e surge de todos os lados. Todo dia é um novo escândalo e uma nova agonia. Ou é uma nova operação da PF, arrolando e enrolando um sem número de políticos e empresários, incluindo, sempre, um famoso, preso ou é um novo político denunciado; ou ainda um ministro caindo. Se não é isto é uma nova chacina no Rio ou a descoberta de um novo furo nas contas públicas ou ainda, a constatação da inviabilidade de alguma proposta de rearrumação do país e de seus negócios. Sem contar ventos negativos ou expectativas pessimistas derivadas de mudanças políticas nos Estados Unidos e ou na Europa.
Nos estados e municípios é só choradeira, lamentações e frustrações pois a situação de suas contas é dramaticamente difícil de ser equacionada e a pressão da sociedade, no sentido do cumprimento de suas obrigações para com os serviços a serem prestados ao público e o pagamento de salários e direitos dos funcionários, é muito grande!
O País vive um quadro dúbio, confuso e preenhe de contradições. E a mídia, marcada por uma excepcional vocação para explorar e alardear escândalos e tragédias, conduz a processos de julgamentos sumaríssimos e, assim leva à execração pública, cidadãos que ainda não tiveram a possibilidade de exercer o seu legítimo e constitucional direito de defesa.
Se é alvissareiro esse novo tempo de “limpeza ética” encetado pelas operações Lava Jato da vida, que talvez promovam o surgimento de uma nova ética nas relações interpessoais e entre o cidadão e o estado e conduza a uma mudança de atitude e de comportamento das instituições em relação a valores e princípios, por outro lado, o governo enfrenta uma série de desafios para conduzir as mudanças e reformas mínimas exigidas para reorganizar as finanças públicas e criar as bases para garantir a retomada do crescimento da economia.
Os desafios estão não apenas na falta de um sólido respaldo popular ao governo instalado; na dificuldade de administração de conflitos de interesse de parlamentares; numa pressão inusitada da Oposição dentro do novo conceito da chamada pós-verdade; na dificuldade do poder constituído em conviver com manifestações públicas, como ocupações inusitadas de escolas, universidades e prédios públicos e com os processos de mobilização de grupos sociais e sindicais, além de greves de vários matizes e procedências.
Some-se a esse quadro de problemas e de dificuldades de toda ordem, a questão econômica que demora a apresentar resultados, mesmo que tímidos, pois que esses poderiam começar a promover uma reversão de expectativas da população e a criar um quadro e um ambiente mais favorável no “mood” da sociedade.
Essa falta de “good news” no cenário nacional gera uma inquietação e uma certa angústia na população quando o desemprego ainda não começou a reduzir, a renda das famílias foi diminuída e milhares de microempresas fechadas, não gerando alento e esperança de que as coisas vão melhorar e, com isso, o crédito de Temer vai, pouco a pouco, se esgotando. Medidas anti-cíclicas são urgentes e necessárias para suavizar o quadro bem como faz-se mister que se acelere o processo de renegociação da dívida de estados e municípios e o aporte de recursos capazes de superar os traumas da falta de meios para garantir salários e décimo terceiro mês dos falidos estados brasileiros.
É fundamental a aprovação das PECs que podem viabilizar essas questões de finanças públicas e a agregação de meios para que o Natal venha a ser menos triste do que o que se anuncia!
E, se Deus quiser, o horizonte virá a clarear e, mesmo diante de tantas vicissitudes e desafios; mesmo diante das limitações impostas pela política e mesmo diante das incompetências dos quadros gerenciais do País, as coisas vão melhorar. E esse 22 de novembro tem a magia de gerar uma espécie de “turning point” ou ponto de inflexão na história desse país encantador!
PARA PROVOCAR OS CANDIDATOS!