DESEMPENHOS DA ECONOMIA!
Aos poucos, os dados de desempenho da economia, do emprego e das finanças públicas brasileiros, vêm à lume, estabelecendo a chance de se discutir o que espera o País para este ano e para 2011.
Em primeiro lugar, quanto ao emprego. Em dezembro de 2009 foram para o brejo mais de 400 mil vagas, levando a um desempenho pobre, a geração de empregos naquele ano, apesar de todas as medidas anticíclicas aplicadas pelo governo brasileiro. Mas, já o início do ano, com a recuperação de dezembro, a coisa bombou e mais de 180 mil vagas foram abertas, demonstrando que, se a tendência se mantiver e se o crescimento for além de 5,5% como o mercado projeta para o PIB, então o emprego poderá superar os dois milhões e quatrocentos mil vagas até o fim do ano.
A expectativa em relação ao crescimento é a de que, em 2009, talvez tenhamos a desagradável surpresa de ter tido um crescimento zero ou até mesmo negativo. O que poderá deixar os petistas de crista baixa. Se 2010 deve superar os 5,5%, já a expectativa para 2011 não é tão favorável assim.
Quanto as finanças públicas, o desempenho da União foi extravagante, em parte justificada pelas pretensas medidas anticíclicas, mas que, na verdade, optando mais pelos gastos de custeio, com ampliação do número de funcionários públicos, polpudos reajustes e aumento dos cargos comissionados – uma média de sessenta por dia – fizeram com que os resultados alcançados pela União ficassem substancialmente inferiores aos estados de São Paulo, Rio e Minas que conseguiram segurar as finanças públicas, reduzir a dívida e não comprometer o futuro com gastos de custeio incomprimíveis.
É bom ponderar sobre o que advertem economistas e gestores públicos ao antecipar problemas para segurar a inflação, manter a taxa básica de juros, não aumentar a relação Dívida Interna/PIB e não ter que justificar o não atingimento do superávit primário previsto para este ano, com sérias implicações no ano de 2011.
PARA PROVOCAR OS CANDIDATOS!