E O CEARÁ, VAI DE DILMA?

O jogo embolou no meio de campo no estado do Ceará. O governador, que nadava de braçada e não via qualquer possibilidade de ter um contendor com força concorrencial à sua frente, parece que vai ter que tomar algumas decisões urgentes, sob pena de ter que enfrentar – quem diria? – o próprio Tasso Jereissati como candidato a governador para que se resolva a questão não apenas de seus correligionários, ora num mato sem cachorro, bem como a garantia de um sólido palanque para Serra.

Do jeito que está a coisa e diante da atitude do governador, de que só decidirá a questão quando voltar da África do Sul, lá pelo dia 26 de junho, aí o desespero tomou conta da turma do PSDB e do DEM, não só do Ceará como Nacional.

Se se mantiver a imposição, provavelmente bancada por Lula, de ao governador Cid Gomes para que ele aceite, na sua coligação, as candidaturas de Eunício Oliveira e José Pimentel ao Senado, talvez Tasso assuma posição igual a que assumiu Jarbas Vasconcelos em Pernambuco. Qual seja, de candidatar-se a governador. Para Pedro Simon, Tasso teria muito mais chance de eleição do que Jarbas em Pernambuco.

Esse fim de semana promete muitas emoções, não só em termos da Copa do Mundo de Futebol, mas diante de quase todas as convenções partidárias nacionais.