E OS APOSENTADOS? COMO FICARÃO?
O Governo Federal resolveu atender parte da reivindicação dos aposentados. Não aceitou o reajuste das aposentadorias, de valores acima do salário mínimo, nos mesmos moldes que será dado aos que ganham um salário mínimo, na ativa, optando por garantir a atualização monetária mais a metade do crescimento do PIB. Por outro lado, parece difícil encontrar um entendimento no que diz respeito ao fator previdenciário. Na verdade, mexer no fator previdenciário seria a mesma coisa que acabar com a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Em princípio, o que deveria fazer o Congresso seria aproveitar a oportunidade para, pelo menos, estabelecer o compromisso de que tudo aquilo que fosse assistência social – previdência rural sem cobertura de contribuição previdenciária; assistência social coberta pelas contribuições dos trabalhadores e patrões; de pessoas com necessidades especiais e de velhinhos; além de discutir o problema da cobertura de aposentadorias do setor público, sem a contrapartida do valor correspondente de tempo e valor de contribuição – deveria ser “limpado” dos gastos previdenciário.
É certo que, infelizmente, mesmo com os 80% de respaldo da sociedade brasileira e todo o controle do Congresso Nacional, o governo não irá aproveitar a oportunidade para encaminhar alguma coisa de reforma da previdência. É uma pena!
PARA PROVOCAR OS CANDIDATOS!