ESCANDALIZAR, PROVOCAR, DESMORALIZAR RELIGIÕES E INSTITUIÇÕES, PARA ONDE CAMINHA A PÁTRIA AMADA?
Acha o cenarista que o mundo passou para aqueles que ainda não perderam a capacidade de se indignar diante da quebra de padrões, da subversão de valores e da imposição de regras de convivência que agridem princípios de respeito as individualidades e peculiaridades de atitudes de grupos ditos tradicionais. É difícil conviver com a imposição autoritária de costumes e princípios, notadamente dos defensores da comunidade LGBT que, em algumas circunstâncias, afrontam a formação dita conservadora de determinados grupos sociais. Também agride ao bom senso e não encontra respaldo em qualquer exemplo de sociedade organizada quando segmentos ditos politicamente corretos, de impor a mais esdrúxula exigência de comportamento e atitude por parte de uma figura pública amplamente conhecida País afora. Por exemplo, a título de fazer prevalecer o chamado politicamente correto, agora querem impor ao nosso tão querido Neguinho da Beija Flor que mude o seu “nome de guerra” para algo distinto que não agrida aos que acreditam que isto seja que eles denominam o chamado politicamente incorreto. Que tal “doce afro descendente da Beija Flor”?
E, para onde vai toda a história de vida por ele construida pois que por detrás dessa estruturação de um conceito de vida que se tornou uma marca que o identifica e já se tornou também uma marca de significativo valor comercial? Quem, ao exigir tal bobagem, vai pagar tal conta? Isto parece de um ridículo tamanho quanto aquele em que se transformou a proposta de tornar politicamente incorreta a obra magistral de Monteio Lobato por conter referências a Tia Anastasia, etc, com conteúdo, segundo a interpretação, politicamente incorreto? Já não basta terem desfigurado a cultura doce e meiga dos baianos que tratavam, carinhosamente, os seus pares, de “meu branco” ou “minha doce mulata” ou “minha neguinha”, retirando o ritmo e a leveza do trato entre iguais, agora vem com imposições autoritárias como essa.
Recentemente, num determinado grupo social em Fortaleza, foram exigir que uma afrodescendente, ou seja, uma negra, que participava do grupo, deixasse de estirar os cabelos pois isto seria prática inaceitável e feria os princípios do politicamente correto. O que a negra replicou dizendo que havia conquistado três formaturas superiores sem contar com o regime de cotas; que todos os seus irmãos tem nível superior sendo seu pai analfabeto; que não contou com nada para chegar aonde havia chegado e ninguém iria impor, autoritariamente, que ela deixasse de usar o cabelo que mais lhe agradava pois o “pixaim” nunca lhe havia agradado.
Agora mesmo três fatos revoltaram as pessoas que respeitam as opções de gênero mas que não aceitam que lhes imponham determinadas atitudes e comportamentos que elas acreditam ser um acinte, uma provocação e até mesmo um desrespeito a suas crenças e valores. Há poucos dias uma senhora veio a público denunciar fato extremamente revoltante que foi ter a sua filhinha ganho uma boneca de presente, toda vestida como uma menininha e, para a sua surpresa, a filha chamou a sua atenção para o fato de, ao levantar a calcinha da boneca, o que havia ali não era um órgão sexual feminino mas um órgão masculino completo!
O segundo fato foi de, no programa The Voice, uma garota que estava a disputar as preferências do publico e a do júri técnico, apareceu acompanhada de uma outra garota e, perguntada se iria a jovem acompanhá-la na sua apresentação, foram os jurados informados apenas de que a jovem acompanhante era, tão somente, a sua namorada! Também as redes sociais mostraram, recentemente, uma foto de uma sala de aula onde um garoto foi advertido pela professora de que não poderia ficar sentado no colo do colega. Ao que o jovem, indignado, respondeu a professora que ele ali iria permanecer pois o garoto em questão era o seu namorado e seria uma atitude homofóbica da professora, impedir que ele assim permanecesse!
Para mostrar a indignação das pessoas, num recente encontro de pais e mestres, uma mãe revoltada disse que respeitava os professores pelo seu papel de transmitir conhecimentos mas “os que me educaram foram os meus pais pois cabia ao lar e aos pais o papel de educar para a vida e para o exercicio da cidadania, com a liberdade de escolha de religião, costumes e de hábitos, sempre foi a família e nunca a escola”. E a doutrinação imposta pela escola em relação a sexo, religião, discriminação, etc ia além do que seria aceitável numa proposta de formação educacional da escola.
Dentro dessa lógica de raciocínio nunca a população tradicional brasileira poderia ter aceito a exposição de arte promovida pelo Santander onde se permitia todas as formas ditas perversas de sexo e a degradação da principal religião dos brasileiros, a cristã, sendo objeto de um verdadeiro processo de demolição onde como simples demonstração daquilo que escandalizou a tantos, estaria um cristo segurando, em uma das mãos, um vibrador usado para sexo solitário pelas mulheres.
Se tal não fosse uma tremenda provocação, o mais grave está sendo exibido, com toda a liberdade, sem horário destinado a adultos, a novela A Força do Querer, pela Rede Globo, onde, entre outras ousadias, uma jovem resolve, a partir das orientações da escola, se transformar de uma bela garota em um garoto, sendo aceito e até estimulado pelos pais e, via TV, recebendo todas as orientações relacionadas a utilização de hormônios destinados a cumprir as várias agregações de tons de masculinidade desejados pela jovem que fez tal opção preferencial. Por outro lado, é também preocupante a quase total adesão as causas da LGBT, por parte dos que fazem a imprensa brasileira bem como a intelectualidade chamando mais atenção a nítida definição política em favor dessas causas por parte dos que fazem a Rede Globo.
Adicionalmente, a novela tem uma leitura excessivamente compreensiva sobre o uso de drogas e, até mesmo, quanto ao próprio trafico de drogas, onde uma bela mulher faz o papel de traficante e negociadora de interesses dos traficantes. Na verdade, o processo que ora se instala no Pais parece ser o de instrumentar a fundamentação de um verdadeiro estado anárquico onde quaisquer valores, idéias, práticas e conceitos devem ser aceitos sem quaisquer restrições ou limitações impostas ou pelas leis ou pela própria convivência democrática.
O cenarista ver com muita preocupação o que ora se assiste Pais afora. Diante de tantos problemas e dramas; diante de tantos desafios a serem enfrentados; diante de tantas questões da maior gravidade como a da seguranca publica, das drogas e do sucateamento da própria justica, as mentes se voltam para uma discussão que amesquinha a vida, diminui a dignidade das pessoas e afronta os valores mais caros de quaisquer religiões ou civilizações. O Brasil sempre quis ser o primeiro mesmo que fosse para intentos pouco nobres como os que ora se manifestam País afora.
PARA PROVOCAR OS CANDIDATOS!