ESTÁ O BRASIL EM RECESSÃO OU NÃO?
Os dados de desempenho da economia brasileira no terceiro e quarto trimestres de 2013, revelam algo que os economistas costumam caracterizar como o ingresso do País em um processo recessivo. Ou seja, dois trimestres seguidos de contração do PIB, demonstram que, com esse nivel de atividade, a economia teria ingressado, efetivamente, num processo recessivo. O que gera desagradáveis possibilidades de, no mínimo, redução da taxa de emprego
que deverá ampliar o universo de desempregados, voluntários ou aqueles que não encontram ocupação!
Segundo dados do Banco Central, teve o Brasil uma contração de 0,5% do produto global e 3,5% de contração do produto agropecuário, no terceiro trimestre de 2013. E, segundo a mesma fonte, no ultimo trimestre, do referido ano, houve um recuo da economia, da ordem de 0,17%!
A pergunta que não quer calar é por que, oposição, economistas e mídia não chamaram a atenção para tal fato apesár de, num rasgo de espontaneidade não bem aproveitado pela Oposição, o Ministro Paulo Bernardo indagava, a título de deboche, à Oposição: “Quem vai salvar a economia? Será o Aécio?”, numa clara tentativa de desconstrução das propostas de Aécio para o País.
A Oposição, mui incompetentemente, deveria ter pegado o mote do Ministro e ter dito: “Se a economia está à deriva, se a crise parece ser grande e séria e está a requerer, talvez, intervenções mais duras e melhor direcionadas, terá o País que recorrer aos mesmos economistas que a salvaram da “debacle”, em 1994 e, logo depois, em 1998, quando consolidaram os fundamentos da economia. Ou seja, não seria Aécio mas, a competência e o espírito público daqueles que criaram o Plano Real, em 1994 e, depois, em 1998, mais uma vez foram convocados, a estruturarem os chamados fundamentos da economia — superávit primário, metas de inflação, câmbio flutuante e responsabilidade fiscal.
Se, de maneira rápida, oportuna e séria, isto não for feito, os problemas tenderão a se agravar e, será muito mais difícil e caro consertar os erros, a negligência e a leniência observados até agora.
No início do governo Lula, o “mantra” petista era que a “esperança venceu o medo”. Agora, lamentavelmente, a “realidade matou a esperança”.
PARA PROVOCAR OS CANDIDATOS!