FORA A SAUDADE DO FUTURO, FICAM DÚVIDAS E INCERTEZAS SOBRE O QUE TERIA PROVOCADO A TRAGÉDIA!
O cenarista é averso as chamadas teorias conspiratórias. Em momento algum o cenarista levou a sério um conjunto de insinuações de que, em alguma cabeça, passaria a hipótese de que teria havido algum tipo de fato inexplicável nessa tragédia que abalou o país e mudou os horizontes de expectativas relacionadas ao futuro do Brasil.
Alguns cidadãos ligados a supertições, a sinistroses, às teorias cabalísticas, à numerologia e outros “quetais” , falam que a morte de Eduardo Campos teria ocorrido num dia 13, as letras de seu nome somam treze e a principal opositora dele, tem o numero 13, como o número de seu partido! Se isso não bastasse, para alimentar as especulações sobre o fatídico acidente, o avião arremete, sem maiores problemas, segundo a sua última comunicação à torre e da torre.
E quase, imediatamente, o avião ingressa nos últimos minutos ou segundos do vôo, quando faz uma manobra excessivamente precisa, de passar entre dois edifícios, em vôo na diagonal e, por um gesto de grandeza e de inexcedível humanitarismo, os pilotos escolhem um terreno baldio ou um bambuzal para mergulhar, de bico, salvando muitas vidas, pelo fato de não ter caído sobre várias residências, tentando planar!
Agora, de maneira que choca e assusta, sai o laudo da aeronáutica informando que a Caixa Preta, a última esperança de se conhecer os últimos instantes dos pilotos e, talvez, até dos passageiros, não dispõe de qualquer diálogo entre os pilotos e, por incrível que pareça, a caixa preta só tem registro de duas horas de diálogo de um vôo que ocorreu não se sabe quando e com quem estaria voando com tais pilotos. Ou seja, não há caixa preta, não se tem os diálogos e não se sabe nada do que ocorreu nos minutos finais desse fatídico caminho para a eternidade.
E, também, embora havendo drones pela área, pelo menos numa área de um raio de 20 quilômetros, não se pode saber se um drone atingiu o avião ou se um urubu ou se houve uma pane mecânica ou se houve algo de erro ou de incompetência dos pilotos a bordo. A coisa está pior do que o desaparecimento do avião do vôo da Malásia Airlines que saiu de Amsterdam e nunca chegou a destino algum, pelo menos para onde deveria se conduzir, no caso, Kuala Lampur. E, até hoje, não se tem noticia se foi, quem sabe, abduzido por extra terrestres! Aqui, por enquanto, a hipótese de abduzimento por extraterrestres está descartada!
Agora mesmo, o escritor e roteirista de novela, Aguinaldo Silva, exige, como cidadão, que sejam esclarecidos todos os fatos que cercam o acidente que culminou com a morte do jovem governador pernambuco e candidato a Presidente da República, Eduardo Campos. Muitos políticos, notadamente aqueles vinculados ao petismo, achavam que Eduardo era um complicador maior do processo eleitoral pois que, uma disputa com Aécio era um filme já visto, já conhecido e já experimentado, pois a polarização com o PSDB e, particularmente com Aécio, não complicaria tanto o quadro.
Já a intromissão de Eduardo, no processo eleitoral que Lula, apesar de o haver instado a desistir da disputa, acabou reavaliando o quadro e, diante da não desistência de Eduardo, resolveu adotar aquele principio da política: “Se vocês não podem com o diabo, façam o diabo por cumpadre”. Ou seja, Lula convenceu aos petistas que não valia à pena bater tanto em Eduardo pois que, tendo ele sido vinculado ao próprio Lula, talvez Dilma fosse precisar dele num possível segundo turno. Mas, para a avaliação de alguns, seria melhor que ele não fosse aquele estorvo que estava garantindo a probabilidade de um segundo turno. Fora do jogo, seria bem mais interessante para os planos e para as analises prospectivas das eleições de 2014.
Mais uma vez, a declaração oficial da FAB, de que a gravação da caixa-preta do avião com prefixo PR-AFA, não era do vôo de Campos, gerou dúvidas e incertezas que, a própria FÁB decidiu recorrer a especialistas norte-americanos em desastres aéreos que chegaram para desvendar os mistérios que cercam tão violenta tragédia. Aí fica a pergunta no ar? A caixa-preta era de qual vôo? Se o avião tinha capacidade para mais de 10 lugares, não seria a existência de caixa-preta e a sua manutenção, de maneira adequada, com memória livre e sendo ligado o seu gravador de dados e de voz, a partir da saída do Rio? Poderia ter sido plantada uma outra caixa-preta no local e teria sido subtraída a caixa-preta efetiva do vôo?
Se, não foi uma caixa plantada, como o vôo de Eduardo Campos teria sido autorizado a decolar com a memória cheia da caixa, sem que os pilotos, tão experientes e vivenciados, teriam aceito cometer tal deslize? Será que o avião foi atingido por algum pássaro ou por alguma outra coisa? Ou, por se tratar de um vôo de um político, será que haveria alguma recomendação do interessado, no caso Eduardo Campos, de não permitir que nada se gravassse para que depois não fosse usado contra ele? Essa é uma hipotese que não parece provável ou, se fosse, pouco provável!
Foi um acidente tão devastador e, aparentemente tendo contado com a mão de Deus para que não fosse uma grande tragédia para a família santista que, diferentemente de quem busca encontrar culpados na e pela tragédia, o que se verifica é que, se tivesse sido algo planejado, teria que ser muito preciso e perfeito para não permitir sequer que, por exemplo, o dentista de Eduardo Campos, não pudesse fazer a identificação do que sobrou dele, pela arcada dentária! Ou seja, sem caixa-preta, sem restos mortais, sem pedaços do avião, o que sobrou não dá para contar uma história consistente. Pelo menos, até pelo que se sabe, até agora!
Espera-se que, de repente, alguma informação derrame luz sobre esse episódio mal escrito, mal contado e mal interpretado.
PARA PROVOCAR OS CANDIDATOS!