NÃO HÁ COMPETÊNCIA NEM TÉCNICA E NEM POLÍTICA NO CONGRESSO!
O que se observa, o que se assiste e o que se pode concluir, até agora, das manifestações, dos questionamentos e das opiniões externadas pelos depoentes na Comissão do Impeachment, do Senado, é uma clara demonstração da esperada segurança, criteriosidade, competência e responsabilidade dos quadros técnicos e de um notável avanço na profissionalização da administração pública do País.
Tal constatação conforta a sociedade brasileira embora, em contraponto, a entristeça ao observar a qualidade da representação parlamentar que, com raras e honrosas exceções, com senadores como o Senador Anastasia, Cássio Cunha Lima, um esforçado Ricardo Ferraço e os líderes José Agripino e Aloysio Nunes Ferreira, o resto fica por conta de surpresas agradáveis, como a condução dos trabalhos da Comissão por parte do senador Raimundo Lira. De um modo geral, as intervenções dos senhores senadoras e senadores são rasas e, muitas vezes, vazias e confusas.
Aliás, as observações valem não só para os que fazem a situação mas, notadamente, para aqueles que fazem a Oposição, caracterizadamente estridente, despreparada e sem qualquer idéia ou propósito a não ser a de cumprir o papel de tumultuar o processo de “impeachment” pois que se prende, tão somente, ao mantra do “é golpe” ou da “injusta conspiração de uma Oposição desonesta contra uma Presidenta honesta”. Não são discutidas as acusações, as decisões da Câmara e do Supremo e nem sequer a consistência do próprio processo, do ponto de vista jurídico.
As propostas ou idéias, se é que assim se podem qualificá-las, são marcadas pelo imediatismo, pela improvisação e pela inconsequência, no mais das vezes, destinadas a proscrastinar o processo de apreciação do impeachment como, como por exemplo, a proposta de períciar os laudos e relatórios do TCU, estranhamente acolhida pelo Presidente Lewandosky, numa fragrante intromissão na competência do órgão maior de fiscalização de contas dos poderes da República. Ou ainda, o desconvite a testemunhas antes arroladas no processo como resposta da situação contra as várias tentativas de procrastinação do andamento do impeachment.
Apesár dessa pobreza do Parlamento, sem idéias, sem compromissos e sem interesses com a causa da democracia e do republicanismo, “la nave va”! Aos poucos, mesmo barganhando cargos, posições, verbas e interesses outros, sem estruturação e sem linhas programáticas, a chamada situação ou o Centrão, vai dando as respostas que o Governo Temer precisa e requer. Se, no tempo esperado, dentro do compromisso assumido pelo Relator do processo de Impeachment, Senador Antônio Anastasia, os prazos votados pela Comissão do Senado forem cumpridos, Temer assumirá, em definitivo, no próximo mês de agosto, o comando do governo, deixando de lado o estigma e as dificuldades geradas pela interinidade.
Assim, pelo que vem se desenrolando até agora, a popularidade de Temer já subiu dos magros 2% logo que assumiu e já atinge mais de 11,4%, em função de medidas, providências e resultados pois que, as estimativas desempenho do PIB já começam a ser menos negativas, a indústria manufatureira já apresentou um levíssimo mas promissor crescimento e as vendas do comércio já cresceram, em abril, 0,5%! Tudo ainda é muito pouco e são quase que, espasmos, de um organismo ainda muito debilitado.
Ainda na esteira das possibilidades de relativo sucesso das medidas já adotadas e do clima já experimentado pelos brasileiros, o setor externo continua alheio integralmente a crise com um desempenho muito bom do setor exportador e, a confiança externa começa a ser recobrada quando, só em junho — e ainda não está o país na metade do mês! — entraram, na bolsa, de forma líquida, 1,2 bilhão de dólares!
Dessa forma, aos trancos e barrancos nas penosas negociações no Congresso, o governo Temer vai emplacando as medidas necessárias à reorganização das contas públicas, a criação de um ambiente mais adequado e propício aos negócios, além da recuperação da credibilidade e da confiança, não apenas de organismos e instituições internacionais, bem como de agentes e entidades nacionais. As reações das oposições eram as esperadas porquanto o desaparelhamento do estado está em curso, a extinção de privilégios, da mesma forma e, situações inusitadas como 17 mil funcionários públicos no Bolsa Família e outros “agrados” conferidos pelo paternalismo governamental, estão sendo objeto de uma indignação dos apeados do poder.
Se tudo continuar na marcha que está a ocorrer, com “choro e ranger de dentes” dos defenestrados, o país começará a entrar realmente nos eixos e, o país retomará a marcha do crescimento e abandonar a marcha da insensatez.
PARA PROVOCAR OS CANDIDATOS!