O ESPÍRITO OLÍMPICO, A FESTA BRASILEIRA E AS ESPERANÇAS PARA O AMANHÃ!

O Rio de Janeiro continua lindo! Continua alegre, cheio de beleza e cheio de descontração. De repente, o Rio, com suas curvas sinuosas e sensuais, muda o “mood” dos brasileiros como um todo, apesár dos dramas, das tragédias, da violência de toda ordem, como o quase controle sobre a sociedade por parte do crime organizado, como está sendo demonstrado pelos episódios ora verificados, no Rio Grande do Norte!

Esse fantástico clima de festa que domina o Rio, tão belo e esplenderoso, conquista os corações de brasileiros de todos os quadrantes e mexe com a imaginação dos que vem de fora, admirar, não apenas as belezas da plasticidade dessa cidade maravilhosa, mas da alegria contagiante do carioca, apesar do quase folclore de uma possível ameaça terrorista, da violência das ruas e dos assaltos e sequestros tão decantados em prosa e verso pela mídia sensacionalista daqui e dalhures.

E essa apoteótica confraternização universal ou da fraternidade universal, promovida pelos Jogos Olímpicos nesse ambiente tão festivo e tão alegre, desperta, nos brasileiros, os sentimentos de euforia, de alegria e garante uma pausa diante das dificuldades existenciais enfrentadas pelos brasileiros em decorrência da crise economica, social e política nacionais. E isto é bom porquanto tal sentimento se integra a uma onda de notícias que começam a dar a sensação de que o Brasil, talvez até mais rápido do que se espera, possa vir a sair do imenso atoleiro em que foi colocado.

De fora, pelo menos duas notícias deram novo alento aos brasileiros que acompanham, com preocupação e interesse, os rumos da economia nacional. De um lado, a justiça americana resolveu suspender, por tempo indeterminado, todas as ações movidas contra a Petrobrás. Só em uma delas poderia ou ainda poderá levar a uma conta superior a dez bilhões de dólares! Se isto não bastasse, a venda de 66% do campo de petróleo de Carcará na área do pré-sal de Santos, renderá 4,6 bilhoes de dólares a combalida empresa e a anunciada venda da Liquigás por 2,5 bilhões de reais, abrem perspectivas não apenas para a recuperação da empresa como para a revalorização de suas ações em bolsa.

O crescimento da indústria manufatureira de 1,1% no último mês e os resultados positivos dos últimos quatro meses, dão a sensação que a recessão interna e o cambio favoreceram a dois movimentos no segmento quais sejam, uma retomada do processo de substituição de importações e o barateamento dos produtos brasileiros que ficaram mais competitivos, externamente.

Por outro lado, a quase certeza da votação favorável do impeachment de Dilma Roussef, tem ampliado o otimismo dos agentes econômicos que, embora não tenha chegado próximo dos 100, indice que mostra perspectivas mais otismistas esperadas para a atividade econômica — as informações é que o índice já chegou a 75 pontos — e, o primeiro semestre de desempenho da balança comercial, que foi o melhor dos últimos 28 anos!

As informações sobre as negociações relacionadas a reforma da previdência parecem indicar que o governo federal terá munição para negociar com o Congresso, pelo menos, uma regra para as pessoas com menos de 50 anos e regras de transição mais adequadas para o equacionamento da questão do buraco da previdência que, este ano, deve ficar no entorno de 150 bilhões de reais! Também as medidas de revisão do auxílio-doença e de aposentadoria por invalidez, pelas avaliações preliminares, deverão render uma economia de, até, 6,3 bilhões/ano.

Por outro lado, o próprio mercado de produção, de venda de veículos novos e o aquecimento da venda de veículos usados e o as vendas para fora, , deram um alento de tal ordem a Fenabrave que o seu Presidente comunicou, em alto e bom som, que o setor já saiu do buraco e já tem boas perspectivas de um recomeço.

Dessa forma, as próprias estimativas da queda do PIB para este ano, já mudaram de 3,8% para uma taxa negativa de 3,2%, podendo ainda ocorrer uma reestimativa e que, talvez,  se estabeleça uma redução do PIB de menos de 3%. Também, as projeções de inflação que já chegaram a ser estimadas em dois dígitos para 2016, hoje já ficam em torno de 7% ou, até mesmo, abaixo de 7% e, para 2017,  a previsão é que fique em torno da meta, que é de 4,5%!

Diante desses dados e das perspectivas de aceleração dos projetos de repatriação de recursos de brasileiros no exterior; de facilitação das licitações de concessões de obras e serviços ; da abertura de espaços para privatizações de vários serviços e obras de infra-estrutura e, talvez,  das possibilidades de interessar a investidores quer nacionais quer internacionais, nas obras de mobilidade urbana.

Sendo assim, todos esses movimentos  tendem a ampliar os espaços para a dinamização da economia, que parece tendem a ser e, por certo,  serão encontrados..

Claro está que, como bem disse o Governador Paulo Hartung, do Espírito Santo, o problema do país não é econômico., nem social e nem politico. O que se conclui é que, no momento em que a sociedade tiver a certeza que as contas públicas serão  postas em ordem, a responsabilidade fiscal respeitada e o superávit fiscal alcançado, para que a dívida pública e as suas consequências não prejudiquem o ambiente econômico e as expectativas dos seus agentes. Praticamente isto seria suficiente para  resolver a crise brasileira  e abrir caminhos para a expansão dos negócios.

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