O JOGO VAI COMEÇAR!

Está praticamente tudo pronto para o início da “peleja”. Os contendores já estão todos definidos e, inclusive, em alguns casos, até candidatos a vice. Claro que, em alguns casos, como em Brasília, por exemplo, dado o caos eleitoral que se montou em face do “Arrudagate”, as coisas devem ficar explicitadas neste fim de semana.

Em nível de País, embora tendo sido longa a espera e tenha provocado angústias existenciais e brotoejas em muitos oposicionistas, Serra se definiu e, após o “habemus papa”, equipes estão sendo estruturadas, palanques definidos, alianças estabelecidas, sucessores já estão sendo “aprontados” para assumir o governo paulista e, até a chapa de sucessão de Serra ao governo do estado, já está montada com Alckmin-Afif.

Serra conversa com Aécio, antes da viagem do governador ao exterior, após a sua desincompatibilização do cargo de governador de Minas Gerais. Essa conversa deve representar a definição dos espaços de poder do governador tanto no Governo Serra, se vitorioso, bem como no controle do partido, a nível nacional. Os demais ajustes praticamente já estão selados, à exceção do Ceará, onde o afastamento de Ciro e de Cid Gomes do PT está muito próximo de se concretizar. Com isto, a chamada “banda podre” do PMDB não emplacará, como eleito, o “dono” do partido, no Ceará, membro do “G-8 nacional”, Deputado Eunício Oliveira, como senador, para a satisfação de Ciro Gomes e, segundo alguns, para a alegria das torcidas do Ceará e do Fortaleza, em conjunto. Parece que o “portfólio” do deputado, a cada dia se vê mais empobrecido diante de um sério contencioso de problemas ocorridos com Sua Excelência, inclusive nos últimos dias e, em face da circunstância de que se começa a discutir, agora, na Câmara Federal, o chamado projeto dos “fichas-sujas”.

Dessa forma, então, pelas “bandas” de Tasso, ele vê superado o seu grande drama, qual seja, o de não poder manter a sua já “longeva” aliança com os Ferreira Gomes. E, ainda por cima, com a possível ruptura dos irmãos com o PT, não viverá o drama de ter que, via os parceiros, indiretamente vir a apoiar Dilma. E, ainda por cima, capitalizará como sendo o mentor de uma suavização ou até superação do conflito de egos entre Ciro e Serra.