O MORRO NÃO TEM VEZ…
A tragédia que se abateu e ainda se abate sobre o Rio de Janeiro, com a sua esteira de dramas e infortúnios, mostra que, mais do que nunca, a ocupação dos morros da bela cidade maravilhosa nunca deveria ter sido permitida por razões de estrutura dos solos, da falta de planejamento para a sua utilização e pelos erros registrados na concepção e na realização de suas construções.
E a tendência é a de que, passada essa tragédia, as autoridades voltarão a sua mesmice e nenhuma providência honesta, corajosa e determinada será tomada. Também, diante de um ano eleitoral, aí é que medidas antipáticas como remover todas as populações de áreas de risco, suspender qualquer construção nos morros e fiscalizar a ampliação de construções precárias nas favelas, não serão adotadas.
Ademais, um urgente processo de urbanização de favelas além de reduzir os níveis de violência, pelo abandono de territórios pelos senhores do tráfico de drogas, faz-se necessário. Mas quem tomará tais decisões com a seriedade, a urgência e a diligência requeridas?
PARA PROVOCAR OS CANDIDATOS!