O “PIRIPACO” E O ESTADISTA GLOBAL!
De repente, mais que de repente, as “trapaças da sorte” dizem para Lula que a fragilidade humana pode mais do que a vã filosofia pensa e quer. Um “jab”, para alguns, de direita, e o “estadista mundial” vai às cordas e cambaleia. Mas, resoluto, rejeita a imposição das restrições médicas e quer, de imediato, retomar todo o trabalho destinado a construção da candidatura de Dilma Roussef. Claro que nenhum médico, em sã consciência, permitiria essa liberalidade e, até mesmo, irresponsabilidade de Lula para com a sua saúde.
Portanto, Lula não pôde ir a Davos receber a homenagem que lhe seria prestada como Estadista Global, porque tomou um “baita” susto em Pernambuco, com a pressão saltando para 18 por 11 e mais um conjunto de sintomas derivado do estresse, das extravagâncias gastronômicas e de excesso de eventos e viagens em que é pródigo nas concessões, Sua Excelência.
“Essa mania de querer ser Deus e que tudo pode e tudo sabe”, como disse um poeta de cordel do Nordeste, acaba criando embaraços que podem comprometer, de vez, a cabeça e o coração de Lula. Também, a acrescentar aos problemas vivenciados e experimentados por Lula, as suas estripulias no campo político, os atropelos sobre o Congresso e o TCU, o desrespeito à legislação eleitoral e o “atravessar o samba “em relação a autonomia e independência dos partidos, ao lado de pequenos contenciosos a superar – caso Batistti, por exemplo – além das inquietações relativas às contas públicas e aos desequilíbrios nas contas externas, estão levando Lula a um labirinto onde as tensões, pressões e estresses se avolumam e impõe-lhe certas trapaças impostas pela sorte, como foi o susto de Pernambuco.
Dizem as más línguas, que tudo ocorreu por conta do jantar indigesto com o Governador Eduardo Campos que comunicou a Lula que Ciro Gomes não aceita, sob hipótese alguma, ser candidato a governador de São Paulo e que, se não for candidato a Presidente, não será sequer candidato à reeleição de deputado federal, pelo Ceará. Outros, mais irônicos, dizem que o cansaço e o estresse do Presidente se devem ao enorme fardo que é tentar arrastar um mastodonte, em termos eleitorais, que é Dilma Roussef, com a sua simpatia industrializada e o seu jeito caricatural de tentar imitar Lula.
Na verdade, uma coisa é certa. Até depois do Carnaval, Lula vai poupar o País da “venda de seu peixe”, em inaugurações e palanques montados, à revelia da Justiça Eleitoral. Ademais, talvez o Presidente reflita, diante desse recolhimento obrigatório e compulsório, que tudo isto que tem sido atribuído a ele ou que hoje muitos lhe propõem – Presidente da ONU, do FMI, do Governo Internacional para a Reconstrução do Haiti, Estadista Global e, já e já, Prêmio Nobel da Paz – não faz dele um ser tão especial que venha a concorrer com Deus. Se chegar a conseguir concorrer com “meu padim Padre Cícero”, como mito entre a romeirada, já terá chegado ao seu ápice.
Amigo Fernando,
Tenho gostado muito dos seus comentários. Como ou você concorda comigo ou eu concordo com você, não tenho feito a tréplica. Quando você colocar algo polêmico eu vou discutir com você. Um abraço amigo,
Paulo Lustosa
Tenho certeza que ego e vaidade ele tem de sobra para querer concorrer com quem quer que seja!!!!!
É muito espírito megalomaníaco para um só ser-humano “nunca visto antes nesse país”!!!!
rá, rá, rá, rá, rá, rá!!!!!!