O QUE VIRÁ COM AS ÁGUAS DE MARÇO?
“São as águas de março fechando o verão. É promessa de vida no meu coração”! Será que os novos dados das investigações, as acusações adicionais a Lula, a forma atabalhoada como reagem Lula e a Presidente às acusações ou insinuações e, o aprofundar da crise econômica, nao gerariam a ambiência necessária para que se conseguisse uma solução negociada para superar a crise, diante de uma reivindicação tão exigida pelo País?
Bom, se isto não for de imediato possível, diante da indecisão e do oportunismo do PMDB, aliado as circunstâncias trazidas pelas ruas, é bem provável que, como antecipou o pai do Deputado Leonardo Picciani, Deputado Estadual e Presidente da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, os dois eventos não só definirão os contornos da solução do que se quer buscar e de que a nação precisa tanto, como tal deverá ocorrer em prazo bem inferior aos noventa dias anunciados pelo deputado.
Diante da atitude meio indefinida do Pmdb, os partidos de Oposição como o Dem, o Psdb, o Solidarirdade, a Rede, o Psb e, já e já! outros partidos menos votado anunciarão o abandono do barco e a caracterização da total acefalia do poder, a nível do Governo Federal. O Comando da economia não conta mais com o até bem pouco fiel e leal Nelson Barbosa. Os ministros do PMDB, durante a Convenção partidária, instados pelo ex- ministro Geddel Vieira Lima a manifestar o seu apoio e solidariedade a Presidente, mudo entraram, mudo ficaram e mudo saíram.
Hoje as ruas, mostrando-se mais indignadas com a classe política e com o último gesto do maior partido, o PMDB, de não se definir por nada a não ser dizer que não é a favor do desgoverno que aí está, num oceano de amarelo misturados os tons de verde e de azul, dirá, como à época da consulta de Collor, que cansou, que exauriu suas forças e que seus sonhos foram desmontados e suas esperanças dissipadas e, diante de tal descalabro, vem exigir um basta em toda essa ópera bufa.
Se um novo dia não surgir hoje, amanhã ou depois, a capacidade de reação do governo de permanecer no controle da situação é quase nula e a chance de se construir qualquer saída em torno de Dilma parece ser zero. Os “ensaios” demonstrados por gestos, palavras e atitudes de protagonistas do quilate de Michel Temer são de que, até o discurso de posse do possível sucessor, no caso Michel, já estaria pronto e os nomes dos principais ministros a assumir o governo já estariam pensados e, é bem provável, que até sondados já foram.
As medidas a la Macri já estão desenhadas além da reforma parcial da previdência, o acordo com o Tst para que as negociações entre trabalhadores e patrões sejam aceitas em substituição da própria lei; a aceleração, com as simplificações exigidas, das licitações de concessões de exploração da infra estrutura, além da melhoria do ambiente econômico para o ingresso de capitais de todas as origens, já estaria estabelecida através de algumas medidas já conhecida pelos economistas e empresários, além de sugestões relacionadas a estancar o processo de deterioração na situação do setor manufatureiro nacional.
Tudo isto e mais alguma coisa já estaria acertado, concebido, afinado e pronto para ser implementado e, se hoje nas ruas, o prometido por Lula, o exército de Stedile resolver colocar as suas unhas de fora, a mobilização das forças armadas ocorrerá como por encanto, e por acaso, como se nunca tivesse sido pensado mas, diga-se de passagem, muitas vezes até teriam advertido o Pt e os movimentos sociais dos erros ou equívocos que pretendessem adotar. Ou não estaria pronto?
Mas, parece que, graças a Deus, as manifestações estariam ocorrendo de forma pacífica em vários pontos do País, mostrando que a nação mostra não apenas o seu amadurecimento institucional e o povo, mesmo sofrido, recupera as suas forças e restabelece a confiança de que as coisas poderão ser mudadas e criarem chances de um novo tempo para o está grand nação!
Quem não apostaria na volta de um Serra para a Saúde, um Arminio Fraga para a Fazenda, Meirelles para o Banco Central, Tasso para o Desenvolvimento Econômico, Joaquim Barbosa para a Justiça, um Romero Jucá para a Casa Civil, além de nomes outros capazes de garantir um nível elevado na capacidade de gestão do novo governo e, de notória competência na articulação política. Claro que não poderia faltar uma figura como Merval Pereira para a Comunicação Social, um Jarbas Vasconcelos para a Integração Nacional, um Jose Agripino para a Educação, além de nomes expressivos da sociedade civil brasileira.Claro que Sergio Moro será a bola da vez para a próxima vaga no Supremo e será figura fundamental ness processo de passar o país a limpo.
A euforia com o futuro do país é enorme. O otimismo cresce, mesmo diante de um quadro de enormes problemas e dificuldades, de que, afastado Lula, Dilma e o Pt do poder, essa assepsia abriria caminhos novos para a retomada do crescimento do País. Essa manifestação pública tão ampla, acelera o processo de busca de uma solução de compromisso capaz de superar o impasse dramático em que se acha mergulhado a pátria amada. É esperar para ver!
PARA PROVOCAR OS CANDIDATOS!