ORA, A LEI! SERÁ QUE ESSA LEI PEGOU?
No País das leis que pegam e das leis que não pegam, experimenta a sociedade brasileira uma situação, no mínimo, desagradável para não dizer o pior.
Estão, os brasileiros, diante de um grande problema. Se se cumprir a lei, ao pé da letra, então Marina Silva ou aplica o plano B, para que ela possa ser candidata a Presidente, (plano que ela teima em dizer que não tem), ou o processo democrático será ferido de morte. Isto porque, tal decisão poderá desarticular a oposição e, tal fato, com certeza, conduzirá a uma eleição presidencial, chocha, sem graça e sem debates mais sérios e, talvez venha a ser decidida logo no primeiro turno.
E como, segundo Agatha Christy, cabe aqui perguntar “a quem interessa o crime?” de inviabilizar Marina, a segunda melhor colocada na disputa presidencial e, acima de tudo, “uma cidadã acima de qualquer suspeita”? Ora, não é preciso ser cientista político analista da cena nacional ou ter qualquer atributo mais sofisticado para concluir que tal fato só garante ganhos ao PT e a Dilma. Tanto é que, o próprio Aécio Neves, profundamente preocupado com o pleito de 2014 já busca, de todos os modos, convencer a Marina que ela poderá, segundo as condições que ela estabelecer, filiar-se a, pelo menos, três legendas como o recém criado Solidariedade, o PEN e o PPS.
Alguém há de argumentar que Marina ainda teria que apresentar 50 mil assinaturas adicionais, para cobrir as que não foram aceitas pelos cartórios, para que ela possa fazer o registro de sua Rede, dentro do estrito cumprimento da lei. Ora, a pergunta que não quer calar é por que os cartórios eleitorais e o próprio TSE estariam sendo tão duros com Marina e, ao mesmo tempo, tão compreensivos, tão lenientes, tão pouco diligentes e muito pouco zelosos com o preciso cumprimento da lei, em relação ao PROS e o Solidariedade?
Mas, enfatizando o quadro, a probabilidade é a de que o TSE acompanhe o parecer do Ministério Público Eleitoral e, não conceda o registro da Rede. Aí então, sem exageros nem dramaticidades, depois do Mensalão, ninguém vai mais acreditar que haja algum caminho ético e decente para as instituições desse País.
Para gerar mais preocupação com as instituições, além de muitas siglas de aluguél existentes, dois novos partidos foram criados e, só na Câmara dos Deputados, 70 parlamentares vão mudar de partido não apenas por problemas de convivência mas também por problemas de conveniência.
E, também, a partir de agora, o processo sucessório já começou, efetivamente e, tudo que se fizer agora, de decisão no Congresso e no Executivo, será destinado a conquistar apoios, votos e garantia da eleição ou reeleição de alguém.
PARA PROVOCAR OS CANDIDATOS!