PONTO DE INFLEXÃO: OU VAI OU RACHA!
A divulgação das doações da Odebretch, para fins eleitorais ou não; a delação prometida dos executivos da maior empreiteira do País; os desentendimentos entre membros do Supremo e os responsáveis pela Lava Jato; os aguardados resultados da reunião do Diretório Nacional do PMDB; o fim das sessões da Comissão que analisa o processo de IMPEACHMENT de Dilma na Câmara e outras delações como a de Monica Moura, mulher do publicitário de Dilma, João Santana, são os ingredientes que tornarão, os próximos dias, dramáticos e definitivos em termos de rumos do País!
Ou seja, ou o governo será bem sucedidos nas tratativas de desmoralizar a operação da Lava Jato dentro da idéia de que “se todos os políticos e empreiteiros estão envolvidos, então ninguém está envolvido e, o melhor que se faz, para superar a crise institucional, é garantir uma espécie de anistia ampla, geral e irrestrita e, daqui para frente, tudo seria diferente”! Ou a hipótese, talvez a mais provável, seria que, com o fim da sustentação parlamentar, o que ocorrerá com a saída do PMDB, Prb, Psb, Solidariedade, psd, etc, já na próxima semana, gerará a ingovernabilidade, aliás, processo já em marcha acelerada!
Na verdade, já é visível, não só pela total perda de credibilidade e confiança da Presidente, por parte dos agentes políticos e econômicos, bem como pela enxurrada de pedidos de afastamento ou de seu IMPEACHMENT ou de sua cassação, pelo TSE, explicitados por várias entidades da sociedade civil como, até mesmo da midia internacional.
Ou, em outras palavras, nos próximos dias ocorrerá o ponto de inflexão na história política desse país onde os nós se desatarão, espera-se que pela via democrática, sem confrontos e sem abalos na ordem constituída, e, estabelecer-á o Pacto Nacional que não será igual ou parecido com o de Moncloa mas também não será apequenado como um tipo Pacto de Murici. Para tanto as condições de apoio internacional já estão criadas, diante de manifestações como as do The Economist, além da adesão popular interna que, ao contrário do que pensam os governistas, está exausta diant e dos erros, das diatribes e dos escândalos a pipocar a toda hora.
E os apoios vem da área econômica — vide explícita manifestação da Fiesp pró-IMPEACHMENT –, da sociedade civil — a segunda proposta da OAB à Câmara, a favor do IMPEACHMENT — além das manifestações populares que, a cada dia ficam mais e mais agressivas e violentas o que, como demonstrado pelas pesquisas de opinião pública, encontram amplo respaldo popular pois a rejeição a Dilma, ao governo, a Lula e ao Pt, é grande e crescente!
Parece que não há mais como postergar a solução do impasse institucional e, o não envolvimento político das Forças Armadas, a ausência de ação internacional como no passado e, a não aceitação de encaminhamento da questão através de conflitos campais de grupos pró e contra o status quo, permitem antecipar, desde que o Supremo Tribunal Federal não provoque um processo de conflito entre o que é vontade soberana da sociedade e interpretações preciosistas do texto da lei e da Constituição, como bem explicitou a Ministra Carmen Lúcia, que o desenlace pode ocorrer na próxima semana!
Talvez, a sexta-feira da paixão e morte de Cristo, sirva para uma reflexão de que, em não havendo outros caminhos, a renúncia negociada da Presidente, já que, agora, não haveria mais espaço para uma saída dramática do tipo “saio da vida para entrar na história” , permitiria ser feita acertando uma transição menos ruidosa e menos conflituosa, negociada, em que as perdas seriam minimizadas!
Quem sabe não ē isto que venha a ocorrer no final da semana santa!
PARA PROVOCAR OS CANDIDATOS!