QUAIS SERÃO OS MOTES DAS CAMPANHAS?
Muitos analistas procuram antecipar quais serão os “motes” das campanhas dos prováveis dois candidatos a se confrontarem no próximo pleito presidencial. Claro está que com a escolha do vice de Marina Silva e a posição inflexível de Ciro de não concorrer a outro cargo que não o de Presidente, poderá propiciar ao País o espetáculo democrático de ter quatro candidatos na disputa presidencial, fugindo assim, a pretensão de Lula, de ter uma eleição plebiscitária.
Se a eleição for plebiscitária, então se pode imaginar o mote das campanhas. No caso de Dilma a coisa vai por aqui:
“O que é bom a gente mostra e o que não é, a gente faz como o Ricúpero ou põe a culpa no passado. Para que mudar se for para pior já que o time de agora está ganhando? A continuidade dos programas sociais de Lula é fundamental senão a gente não chega a 2014 com uma desigualdade igual aos países desenvolvidos e com o grande mérito de só ter 6% da população, abaixo da linha de pobreza. Os de lá querem acabar com o Bolsa Família, a agricultura familiar, os benefícios do reajuste do salário mínimo sempre acima da inflação, os ganhos dos aposentados, etc. Os liberais preferem a estagnação com suas medidas, a base do Consenso de Washington, do que o desenvolvimento”. Esse é, provavelmente, o discurso de Dilma.
Já Serra, sem querer o confronto direto e buscando distanciar-se da imagem e do discurso de FHC, vai dizer que quer “continuidade sem continuísmo”. Desenvolvimento, mas com sustentabilidade e com estabilidade da economia. Os programas sociais serão todos mantidos, mas sem uso eleiçoeiro, buscando assegurar a cada beneficiário, a chance de ascender socialmente, com seus próprios méritos, sem depender das muletas oficiais. Devem ser instrumento de respeito e crescimento do cidadão. Direitos Humanos, sim. Destruição da paz e do equilíbrio da sociedade, não! Nada de brigar com os cristãos, os militares, os agricultores e a mídia com propostas que queiram transformar em vassalos do estado tais segmentos e sem destruir a sua liberdade.
É por aí, ou alguém tem dúvida?
É, acho que será por aí. Só desejo acrescentar uma informação: o governo, além da bolsa família e outros projetos assistencialistas, fecha o cerco com o seguro-defeso. Valor DADO ao pescador para assegurar-lhe o sustento na época da procriação das espécieis, mais especificamente uma relação direta à pesca da lagosta, mas quem disse que só existem no Brasil pescadores de lagosta? E quem disse que, mesmo os pescadores de lagosta, só pescam lagosta?
Eu hein! Só tem malandro!