UM GPS PARA O BRASIL!
Parece que chegou a hora de “passar a régua e limpar tudo”. As coisas estão ficando cada vez mais complicadas. No horizonte só se vislubram problemas e dificuldades. Só tem abacaxi para descascar. Só tem insatisfação para enfrentar. Só tem conflito de interesse para administrar.
E o pior de tudo, é que falta quem possa entender o que se passa na e com a sociedade e tentar definir estratégias de ação ou, pelo menos, ou caminhos alternativos ou mesmo um norte para um País, de tanto futuro e, de tanto presente, mas dominado por problemas, aparentemente simples mas que foram deixados crescer e ficarem quase inadmnistráveis, agora, dificìlmente, encontrarão tempo para um adiar de suas soluções ou um levar com a barriga.
E o Governo Central, feito cego em tiroteio, não sabe o que fazer, nem como fazer e nem com quem fazer.
A semana vem que vem. Desde a greve do PT e da CUT, anunciada para a próxima quinta feira; a paralisação do Porto de Santos; a revolta dos médicos com a importação de médicos cubanos (suspensa?); a insatisfação da base aliada, incluindo todos e cada um dos partidos; os empresários desesperados com a desindustrialização do segmento manufatureiro e com um Mercosul que limita todos os horizontes de abertura comercial; um PMDB que quer mais e não abre; os vetos que serão? ou não votados; a SELIC que promete ser aumentada em 0,50; as vendas a varejo que caem; a inviabilidade de corte nos gastos do Governo Central e dos governos estaduais quando, não só o populismo está no ar como as eleições batem à porta; o terceiro mundismo da política externa do País que custa caro e não resulta em nada; um Congresso que continua a fazer de conta que vai fazer uma reforma política, mas, pelo que se sabe, só para inglês ver e, finalmente, um PT, em represália a já possível condenação dos mensaleiros, tenta “tocar fogo” em Joaquim Barbosa (estão batendo no cara errado!) e, sem qualquer fundamento, são alguns dos elementos que fermentarão o ambiente político-institucional do País.
O quadro que se coloca é que, mesmo as notícias otimistas que surgem nos jornais — mais empresas aéreas querendo operar no País; o bônus do leilão da ANP do pré-sal que vai render mais de 15 bilhões; o IPCA desse mês que caiu e, tenderá a manter-se baixo no próximo mês; o marco regulatório da mineração que pode abrir espaço para investimentos vultosos; as concessões de rodovias, ferrovias e aeroportos, que devem estimular aplicações substanciais de recursos em tais áreas, entre outras promissoras notícias, nada disso vai fazer a descompressão do pesado ambiente no País. E êsse diagnóstico já poderia ter sido feito quando, a Copa das Confederações foi ganha, de maneira excepcional e poderia ter promovido uma espécie de catarse nacional. E isso não aconteceu!
Apesár do otimismo dos brasileiros com o amanhã — é o mais otimista dos países pesquisados, segundo a revista Isto é, Dinheiro — há um temor de que, essa total incompetência do governo para o enfrentamento dos problemas mais urgentes e para criar esperança consequente, possa fazer voltar e, de forma mais intensa, as manifestações de rua.
Ou se reunem os três poderes, aliada à mídia e representações da sociedade civil, tipo OAB, CNBB, ABI, governos estaduais e municipais para um grande pacto de enfrentamento dos desafios nacionais ou, ninguém tem idéia do que possa acontecer.
Isto porque, até coisas menores que o Governo Dilma poderia fazer como mudar o comando da economia, a direção da articulação política dentro do governo e no Congresso e, estabelecer algum gesto de humildade perante a sociedade, o seu governo é capaz de fazer!
PARA PROVOCAR OS CANDIDATOS!