UMA PAUSA QUE REFRESCA!
Depois dos interessantes e agradáveis resultados alcançados pelo IDHM dos últimos dez anos, onde os indicadores sociais melhoraram, substancialmente, embora o avanço da educação tenha sido relevante mas, como era muito baixo o valor alcançado em 1991, mesmo com notável expansão, ainda continuou o País, nesse indicador, na faixa dos países de baixo desempenho. Isto porque, nos casos de longevidade ou esperança de vida ao nascer e de evolução da renda — 0,739 e 0,816 — os dados são exxtremamente favoráveis. Na educação é que ainda, com um IDHM de 0,637, ainda está o país numa espécie de linha de pobreza. Ainda falta um bocado a avançar!
Se tais indicadores, embora até 2010 dão um saudável alento de que o País caminhou bem na melhoria da qualidade de vida de sua população, os dados de inflação são dignos de um “toast” com champanhe francês pelo que se alcançou no mês de julho. O indicador foi para 0,14% de evolução no mês, trazendo a inflação esperada para doze meses, a 6,2% abaixo do limite superior da meta que é de 6,5%! E o interessante é que, apoiaram tal baixo desempenho do índice de preços ao consumidor, a redução dos preços dos alimentos “in natura” – olha o tomate e a cebola! –, as passagens de ônibus — graças as manifestações de rua — e as passagens de avião, que o povo soube zapear na internet e comprar, antecipadamente, para julho, suas férias aéreas, com preços promocionais. Esses foram os três elementos fundamentais para reverter as expectativas inflacionárias.
Se o Governo Dilma estabelecer uma freada no gasto público e, as concessões não frustrarem os investidores, um vento saudável de otimismo pode até fazer com que o pibinho não se envergonhe tanto e cresça um pouquinho mais!
Além de tais notícias, é bom lembrar que o IDHM revelou que a expectativa do povo brasileiro cresceu de 11,2 anos entre l980 a 2010! E, a desigualdade de renda, caiu em 80% das cidades brasileiras, em 10 anos.
Se isto não bastasse, a renda da classe média subiu, em 10 anos, entre 2001 e 2011 — e teve um ganho maior que os 32% obtidos pelas famílias brasileiras, como um todo. Ou seja, bom para a classe política e para os governos que puderam estabelecer que isto foram conquistas publicas!
E devem os brasileiros torcerem para que, nos próximos dias, notícias alvissareiras possam chegar até aqui, haja visto que a entrada de capitais externos retomaram o seu dinamismo e, talvez, as agências de “rating”, não rebaixem a nota do País para que os investimentos externos continuem a chegar por essas plagas.
O Brasil, ás vezes, parece menos Melgaço e mais São Caetano do Sul, com sua excelente qualidade de vida. Que os microclimas do país se tornem um só clima nacional e possam os brasileiros viver um novo tempo.
Muito bom para o nosso conhecimento todos esses dados !! Para termos mais parametros de avaliação do nosso país …
Muito bom para o nosso conhecimento todos esses dados !! Para termos mais parametros de avaliação do nosso país … Telma Brasília.
Consideradas as declarações do Presidente do Banco Central de que a inflação deste ano ficará num patamar inferior a do ano passado; considerando os dados de ingressos de recursos externos no final do mês de julho; considerando a possível aceleração das obras do PAC; considerando a possibilidade de sucesso das licitações para estradas, ferrovias, portos, aeroportos e a licitação do campo de Libra bem como o novo marco regulatório da mineração, o quadro pode se alterar, caso a confiança de consumidores e investidores for retomada. Isto para não dizer que o cenarista não acredita que Deus é brasileiro e, mesmo nada se fazendo, as coisas começam a acontecer, favoravelmente!