E NOS, PARA ONDE VAMOS?
Não há nada mais intrigante para o cidadão comum do que assistir esse desencontro de informações e comentários sobre os rumos da economia. E, mais ainda, quando a contradição, inclusive dos números, estimativas e previsões leva a, no mínimo, a perplexidades de toda ordem.. O emprego continua alto, a remuneração do trabalho cresce e, mesmo assim, a economia está, pràticamente, estagnada! Aí é que o cidadão fica confuso pois, com um pibinho desse, a queixa dos empresários do ritmo por demais lento da economia, a piora dos índices de custo de vida, os excessos dos gastos públicos, leva a que ele não saiba se acredita no lado bom, segundo ele, ou no declarado lado ruim segundos os entendidos.
Se isso não bastasse, os dados do desempenho da economia em 2012 revelam um desempenho pífio, sendo o segundo pior da américa latina! Por outro lado, um novo ano começou e os dados revelados, tanto do comércio varejista de dezembro de 2012, como os dados da balança comercial, além dos informes sobre o comportamento da inflação e das expectativas relacionadas aquilo que determina o crescimento econômico, no caso, a formação bruta de capital, são extremamente desanimadores.
Por outro lado, as medidas destinadas a estimular a economia, as intervenções do Banco Central para fazer com que o câmbio ajude no controle da inflação, além das tentativas de melhoria do ambiente econômico, até agora não surtiram os efeitos desejados e, esperados, pelo governo. Até mesmo a redução substancial nas taxas de juros, as medidas de renúncia fiscal e o famigerado PAC, em nada ajudaram a estimular a economia.
Nesse momento, para muitos, nada a fazer a não ser rezar. Os empresários reclamam que o processo de desindustrialização continua na sua marcha inexorável para reduzir a expressão do setor e o seu papel no dinamismo da economia. Alguns acham que a mediocridade de Mantega responde por todas essas dúvidas e incertezas. Os governistas procuram por a culpa nas circunstâncias e limitações provocadas pela crise internacional. E, para piorar o quadro, a antecipação das disscussões sôbre a disputa presidencial, mudam a agenda nacional.
E a pergunta que não quer calar é, e nós, para onde vamos? Para um novo pibinho? para uma dívida interna maior? para um estrangulamento externo? para o desmantelamento de tudo que foi construido até aqui em termos de estabilidade e responsabilidade fiscal? Para o recrudescimento da inflação, distanciamento de uma proposta de crescimento sustentável e, consequentemente, o agravamento do quadro social que, até agora, com a establidade da economia e papel desempenhado pelos programas de compensação de renda, os únicos graves problemas que restavam era a insegurança pública, as drogas e o descontrole do criime organizado. E. qual a alternativa? O que há de errado na condução da política econômica?
PARA PROVOCAR OS CANDIDATOS!