E A EXCESSIVA EXPOSIÇÃO DE DILMA? A QUE LEVA?

Alguns analistas políticos ou candidatos a pitonisas ou aprendizes de feiticeiros, levantam dúvidas se a excessiva exposição de mídia de Dilma Roussef e o fato de Lula colocá-la à frente de qualquer iniciativa governamental, não seria uma faca de dois gumes. Será que não levaria a lhe serem atribuídos os insucessos como, por exemplo, o problema do último apagão? Ou as insatisfações dos grupos que se sentissem perdedores ou ainda, que alguém viesse a  achar que se poderia ter conseguido mais e melhor, se o negociador em fosse outro que não ela?

Também, essa transfiguração de Dilma, tornando-a simpática, hábil, educada, fina e gentil, não representaria um forçar de barra capaz de ter efeito adverso na leitura do povo mais humilde? Será que Lula, com o seu carisma, simpatia, jeito bonachão, sem muitas letras, mas com muita intuição, inteligência e luzes, não será alguém que sempre estará a ofuscar a presença de Dilma? O povo não gostaria de saber como é Dilma, sem o manto protetor de Lula, sem a máquina de governo e sem o comissário Franklin Martins, como o seu mentor e orientador?

Talvez se o Brasil não tiver uma presença marcante na reunião de Copenhague, na sua tentativa de ofuscar Marina, não poderá conduzir a uma espécie de tiro pela culatra? Será que o marqueteiro americano só entende de internet e linguagem e comunicação visual ou pode dar uma colaboração para compor a estratégia de campanha de Dilma?

São questões que estão no ar em busca de respostas convincentes, pelo menos para o comando da campanha de Dilma.