AINDA O PRÉ-SAL!
As oposições resolveram não comparecer à reunião com Michel Temer para definir os critérios de escolha dos presidentes e dos relatores das comissões especiais que vão apreciar os quatro projetos relativos ao marco regulatório do pré-sal. Argumentaram que Michel não as convocou para uma conversa preliminar sobre a matéria e, sabendo eles que o governo não abrirá mão de nenhuma presidência e relatoria, achou por bem que o que teria a fazer, a partir de agora, se possível, seria obstrução.
Por outro lado, diante da pressão dos ambientalistas e da sociedade civil, as discussões técnicas, estratégicas e políticas e as próprias visões de longo prazo trazem, à baila, questões relativas as tendências de médio e longo prazo dos preços do petróleo e de seus derivados; a cobrança relativa a melhoria de desempenho dos motores dos carros em relação ao consumo; a melhor qualidade quanto a emissão de gases; a possível entrada em operação dos carros movidos a energia elétrica e a hidrogênio; o avanço das fontes alternativas de energia; a entrada em operação dos VLT’s, dos metrôs, entre outros aspectos a uma série de indagações. Indagações tais como: o petróleo deve ser usado, exaustivamente, o mais rápido possível dada uma possível deterioração de seus preços no médio prazo? A mais acelerada exploração não ajudaria a financiar os 1 trilhão de dólares para explorar os 149 mil quilômetros quadrados de pré-sal? A volta do monopólio da Petrobrás não afugentará investidores nacionais e internacionais? Qual deveria ser o melhor critério relativo à partilha dos royalties? Seria aquela proposta pelos governadores do Rio, de São Paulo e do Espírito Santo na proporção de 30% para a União; 30% para os estados produtores; e 40% para os demais estados do País?
Quanto ao Fundo Social, duas questões estão sendo postas. A primeira diz respeito à pulverização dos recursos para educação, saúde, ciência e tecnologia, meio ambiente, combate à pobreza bem como a questão relacionada ao processo de democratização da gestão, proposta para estar centralizada nas mãos da União. Finalmente, além das preocupações com doença holandesa, teme-se que se faça besteiras mis como alguns países produtores de petróleo.
PARA PROVOCAR OS CANDIDATOS!