IDEOLOGIA DE GÊNERO, CRISE ENTRE EDUCADORES E PAÍS DE FAMÍLIA E PERPLEXIDADE DA SOCIEDADE!

Há uma acalorada e apaixonada discussão sobre a chamada ideologia de gênero que, para alguns mais intransigentes e radicais, estabeleceu-se como que, quase uma nova regra de convivência da sociedade, buscando seus defensores, de forma dura, autoritária e sobranceira, se impor e sobrepor, sobre opiniões divergentes, sem lhes dar a chance de discutir, questionar, ponderar e avaliar como se poderia fazer uma discussão, mansa e pacífica, sem que se configurassem conflitos, ás vezes, insuperáveis.

Na verdade assiste-se a uma atitude sobranceira, autoritária e impositiva de artistas como um todo que, em nome da liberdade de criar e de não aceitar limitações e restrições as suas manifestações artísticas, decidem considerar retrógrados , ultrapassados, limitados ou qualificados por outros adjetivos, aqueles que apenas se pretendem no direito de gostar ou de nao gostar de certas expressões ditas artísticas. A atitude dos que defendem tal  pseudo-ideologia estabeleceu que só haveria uma forma de se sobrepor a símbolos, costumes e valores tradicionais se os defensores dos chamados LGBTS adotassem um chamado tratsmento de choque e assumissem uma postura tão proativa que impedisse a manifestação de quem quer que  seja que desejasse, pelo menos, indagar “se eu discordar, o que me acontece?”

Na verdade, o radicalismo de postura dos grupos, a atitude da mídia quase que totalmente adepta ao e do movimento e a acomodação dos chamados grupos sociais conservadores, estão a assistir, as vezes, passivamente,  a libidinosa exposição artística como foi aquela patrocinadores nada pelo Banco Santander; a demonstração experimental do contacto direto de crianças com o órgão sexual masculino e outros estímulos ditos tendentes a desmitificar a questão porquanto, segundo educadores ou pretensos educadores definiram que “a educação familiar retrógrada há que ser substituída pela escola pós-moderna, capaz de afastar preconceitos e permitir a livre manifestação  de opções e de escolhas de crianças, desde a mais tenra idade, qualquer que seja a questão e o assunto”.

Assusta o processo de desconstrução familiar, a dessacralização dos cultos religiosos e a aceitação de que qualquer movimento, gesto ou ação inibidores da espontaneidade das descobertas das crianças, notadamente na parte sexual, interferem  na sua liberdade de estabelecer a sua opção pelo gênero que, na tenra idade já terá capacidade cognitiva e informacional para escolher. Ou seja,  caberá a criança, sozinha, sem interferências, a não ser da orientação escolar, descobrir qual é a sua melhor opção em termos de vida.

O feminismo, por esemplo, quando desejou se impor não apenas como uma manifestação de vontade mas como uma conquista que iria se consolidar através dos tempos teve a sua  mais consagrada   e lembrada demonstração pública com a chamada “queima dos sutiãos”, episódio que marcou época e simbolizou a  retirada das últimasa amarras para que a mulher pudesse se sentir livre e solta. Os homens foram ao delírio pois nada mais sexy e estimulante do libido masculino do que seios soltos e balançando ao vento! O que o movimento representou para a causa feminista? Quanto contribuiu para a redução das diferenças de remuneração salarial entre homens e mulheres? Quanto ajudou na busca de igualdade de oportunidades entre os sexos? São questões que não foram respondidas mas que o gesto foi representativo embora não representasse invadir a liberdade e agredir valores e princípios daqueles que se situavam no entorno das modernas senhoritas e senhoras!

No entanto, areação indignada de vários cultos e credos religiosos inclusive no caso da Igreja Catolica, onde o Arcebispo de Apucarana, na sua omitia no dia da Padroeira do Brasil em Aparecida, foi muito pesado e intransigente na critica a tal atitude inclusive, incisivamente, propôs  um amplo boicote à Rede Globo,não apenas por veicular as idéias dos transgêneros mais de inserir e incluir, até mesmo , em suas novelas, as propostas orientadas a conduzir a educação básica de crianças conceitos homoafetivos. Foi uma violenta reação a quem   proper  alguma atitude autoritária de, até  mesmo, impedir ou não aceitar a discussão crítica  da matéria,  notadamente como a classe artística, pressupostamente, tão vinculada a valores de liberdade e de democracia, age, quase sempre, autoritariamente quando pretende impor seus ideiais e valores.

A sociedade civil não é contra e nem tem sido influenciada pelos números estatísticos que mostram um espantoso crescimento das opções homossexuais e de mudança de gênero ocorrido nos últimos cinco anos no mei o das crianças brasileiras. No entanto, mais que isto, o que lhe agride é não poder sequer discutir a questão e ser obrigada a engolir, “goela abaixo”, conceitos que ela nem sequer teve tempo de mastigar, digerir e processar. O que se quer é que a aceitação não signifique a imposição autoritária de valores e de conceitos que nem sequer se teve tempo de avaliar se representam a antecipação de uma época ou de um momento histórico  ou apenas a pressa opressora de quem quer ver a sua ou a suas ideias impostas e aceitas pela sociedade.

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