AOS AMIGOS, AOS COMPANHEIROS E AOS QUE ANDARAM E VIVERAM JUNTOS, EXPERIÊNCIAS E SENTIMENTOS!

Essa é uma pretensiosa mensagem de sentimento, de carinho e de afeto para com todos aqueles que cruzaram, de um jeito ou de outro, o caminho ou os caminhos do cenarista. Se o cenarista tivesse qualquer verve poética, ensaiaria um poema de agradecimento chamado, talvez, de “Um olhar para trás”! Porque quando se faz um balanço do que foi o itinerário percorrido de qualquer ser vivente, na opinião do cenarista, só há algo que se pode e se deve registrar, qual seja, a gratidão enorme por tudo que se recebeu, notadamente de afeto, de atenção e de carinho!

Alguém há de indagar, se, para o cenarista, não há nenhum senão, nada nessa caminhada que represente mágoa, ressentimento, queixa ou arrependimento com fatos, circunstâncias ou pessoas. Parafraseando, se não comete um equívoco dos maiores, o cenarista, cabe aqui a frase de Shakespeare quando afirmava “que a mágoa só faz mal a quem a cultiva pois poder-se-ia até admitir algum mérito caso ela doesse tanto em quem nos ofendeu quanto ela nos doe por alimentå-la e cultivá-la!” Assim parece ser um desperdício de tempo e de sentimento, alimentá-la!

O que “o olhar para trás” conduz o autor desse auto de gratidão é o mirar a tantos que se interpuseram no seu caminho  e só promoveram alegrias, boas emoções e sentimentos os mais nobres e, certamente, lamentar não poder ter a chance de abraçá-los e dizer, a cada um dos que permitiram essa caminhada, tão feliz, alegre e exitosa, sob qualquer pretexto que se queira avaliar, muito mais de agradecimento do que o cenarista poderia retribuí-los.

Se arrependimentos houver, ficará, por acaso, a débito dos erros cometidos contra amigos ou contra os seus sentimentos, magoando-os mas, sinceramente fruto muito mais da ignorância ou da displicência do que do propósito de ferir a susceptibilidade de alguém. Assim, mesmo que 2016 tenha sido um ano de provações, de dificuldades e de sérios e, ás vezes, graves problemas para alguns e para muitos, o cenarista acha que, com todos os percalços, valeu à pena viver e saber e sentir que não se caminhou sozinho.

Na contabilidade dos sentimentos, ao fazer um balanço do recebido, o débito é muito maior do que os pequenos atropelos e aborrecimentos ou as dúvidas, as incertezas e, até mesmo, os tempos de angústia, experimentados. No fim e ao cabo, eles representaram, talvez até um pouco,  o sal da terra ou a adrenalina vital a mostrar que se está vivo, notadamente quando o tempo de vida vai, teimosamente, se esvaindo. Portanto, é tempo de exaltar a vida, os sentimentos e os afetos e, entender as festas de fim de ano como a festa da gratidão.

Relembrar Mercedes Souza, “Gracias a lá vida, que me ha dado tanto…”! Ou talvez, parece que de Neruda, a frase-poema, “Para viver, viví!” é o mais relevante. E que venha 2017, mesmo que,  com todas as suas dúvidas e incertezas; seus desafios e problemas; e com as suas dificuldades, o cenarista aposta no sentimento de que os brasileiros, com certeza, farão tudo para tansformá- las em oportunidades!

 

 

 

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